segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Facebook

 


Se nem as pessoas que eu conheço adicionam-me, não me seguem ou nem me dirigem a palavra, vou andar a chatear desconhecidos?
Tenham juizo...

Sou o tipo de pessoas que não convidam porque têm medo que eu aceite, ou convidam porque já sabem que eu não vou...
(Exemplo: festa de Natal na Universidade da Madeira... têm de me apanhar com Alzheimer para eu aparecer)

Até os ex-alunos que peço para dar notícias..

Enfim! C'est la vie.

Ontem foi dia de eleições... E lá está o facebook cheio de gente a insultar quem votou em quem venceu.

E lá vou eu recomeçar o ano lectivo...


sábado, 25 de setembro de 2021

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Desalfandegamentos

 A burrocracia exigida para desalfandegar um produto vindo de fora da UE é estúpida.
E PIOR ainda: o site dos CTT funciona pior que mal.

Já por duas vezes devolveram às lojas encomendas que fiz e paguei.
Apresentei queixa no portal da queixa... e por três vezes me fecharam a queixa, dando o assunto como resolvido.

Resolvido?

Eu ainda não recebi as encomendas. E foram devolvidas, não por erro meu.

Fico com a impressão de que esta história dos desalfandegamentos é coisa de político que desconhece o mundo real. 

(Coisa para eu investigar depois)

Antes de terem inventado estes desalfandegamentos, nunca tinha tido um único problema com encomendas...

Declarar o assunto resolvido por três vezes é desrespeitoso, e insultuoso.

Se é assim que os CTT vão tratar os clientes, estamos pior que mal servidos!

O serviço de apoio ao cliente dos CTT de 1 a 20 leva o meu 2. Só não leva um 1 porque ao menos responderam... depois de uma semana e depois de eu ter apresentado queixa no portal da queixa.

E a resposta foi: "vamos averiguar"...


-_-



quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Efeitos do COVID-19 em assuntos que nem sempre têm a ver com saúde pública

Esta pandemia tem muito que se diga.

Os sintomas do COVID são os mesmos de muitas outras coisas.
Chateia-me ter de ser testado para a COVID por ter havido uma mudança brusca de temperatura e eu ter ficado com uma tosse chata.
Não é COVID, costuma acontecer-me! Mas por mais que eu insista as pessoas não querem saber, e lá vem um teste negativo...

Mesmo que eu garanta que tenho estado praticamente trancado em casa há dois anos, e já tenha sido vacinado com duas doses de uma das vacinas.

As outras doenças/enfermidades não desapareceram por ter aparecido o COVID!

Compreendo muito bem o problema do COVID, mas isto começa a ser paranoia.

Enfim!

Há um ano e alguns meses eu ia inserindo os dados dos boletins numa folha de cálculo e testava as minhas ideias nuns programas python.

Fazia umas regressões no Geogebra, no LibreOffice Calc, em Python 3, na TI-nSpire, nas minhas calculadoras CASIO (não estranhe... por motivos que por agora não interessam, todos os softwares davam resultados diferentes)

Partilhava apenas os resultados de algumas delas.

Estava nos meus planos deixar um texto sobre a função logística no meu blog zona exacta.

Mas de repente, chegaram-me várias notícias de teses de mestrado sobre a logística (por 'todo o lado').

E em explicações deparei-me com vários plágios de vários sítios.
Não, não eram (só) de alunos.

"Partilhar um texto para depois alguém copiar e nem me dar o respectivo crédito?"

Plágio, não é só crime, é falta de respeito com os autores!

O texto sobre a logística ficou adiado indefinidamente.
Tenho outros, sobre outros assuntos, parcialmente escritos (estão na secção "a fazer" desse blog), e incompletos quase desde que começou a pandemia.
Eu cheguei a estar sem computador e sem acesso à minha conta bancária, portanto, compreendam que as minhas prioridades tiveram de ser outras...

Não foi só o texto sobre a logística que foi indeterminadamente adiado.

Deixei de partilhar as minhas regressões aos dados dos boletins ... e parei mesmo de as fazer.
Um dia destes, vou buscar o resto dos dados que me faltam e volto a testar algumas ideias sobre os números.

Notei outra coisa, mas pode ser impressão minha. Portugal está muito dependente do turismo. Sabem aquela história de termos os ovos todos no mesmo cesto?
É assim tão complicado diversificar?

Eu tenho noção que com a nossa carga fiscal, as coisas são complicadas (Eu acho que os ladrões roubam menos que o nosso sistema fiscal e que os nossos políticos... Chamar ladrão a um político é ofender os ladrões, mas mais uma vez, também pode ser impressão minha)

Como muita gente, passei a trabalhar online. Tive de adquirir algum equipamento específico e tentar, em esquema de ensaio-erro a ver o que funciona ou não.
Explicações online abriram-me uma janela para o resto do país e confirmaram imensas teorias que me passaram pela cabeça.
Em particular, passei a ter mais liberdade nos cursos/alunos que devo ou não aceitar.
Eu compreendo a procura, mas não posso nem consigo aceitar toda a gente.

Contactos...

Com a Pandemia, perdi contactos. Mas estão vivos!
"Quem é vivo sempre aparece..." certo?
Como vi por aí, às vezes apetece-me mandar mensagem... mas as mensagens circulam nos dois lados.
Se eu não recebo de ninguém, vou andar a chatear as pessoas?

Por hoje é tudo.

Até à próxima


terça-feira, 14 de setembro de 2021

Um dia, acabamos sozinhos, mas com muitos amigos nas redes sociais...

 A faculdade de ciências da universidade de Lisboa (fcul) é um sítio que continua na minha memória pelas piores razões.
Quando em 2008 o professor Jorge Buescu me apresentou o programa de "Equações diferenciais e sistemas dinâmicos", aquele não tinha sido o programa que me foi apresentado quando me inscrevi na cadeira.
O programa que me foi apresentado aquando me inscrevi na cadeira era de outro docente, e bastante diferente. O professor Buescu é honesto e integro, não tem nada a ver com o assunto...

Fiz a cadeira. Mas será que a diferença de programas é assim tão importante? Sim, é.

Em Setembro de 2008, farto das vigarices da fcul mudei-me para a margem sul, para a faculdade de ciências de tecnologia da Universidade Nova de Lisboa -- actualmente  NOVA School of Science and Technology (FCT NOVA).
Por lá, fiz uma cadeira com o mesmo nome, com o professor Rogério Martins.

O programa desta vez era o que me foi apresentado de início e não tinha nada a ver com o programa do professor Buescu, a não ser o nome, que era o mesmo.

A área é tão vasta que isto pode acontecer. Duas cadeiras com o mesmo nome, quando dadas por pessoas diferentes, não ter nada em comum.

Não há qualquer tipo de vigarice por parte dos docentes aqui.

Vigarice é convencer as pessoas a escolher uma cadeira com base num programa e dar-lhes outro. É vender gato por lebre.

Suponhamos que o leitor vai a um restaurante, e pede um prato, mas pede explicitamente que não utilizem limão em nada.

Ao chegar o prato o leitor ao provar pela primeira vez percebe que tem sabor a limão, reclama com o garçom, que faz de conta que o problema não é dele.
Entretanto o leitor tem uma reacção alérgica violenta e acaba a ir parar ao hospital. O garçom 'lava as mãos' do assunto.
Esta analogia ilustra muito bem o que me aconteceu.

Na fcul fizeram-me isso várias vezes desde o princípio.

Quando concorri, perguntei inocentemente aos coordenadores se haviam residências para estudantes de mestrado. Responderam-me que sim, que só tinha de contactar os serviços de acção social da universidade de Lisboa.
Assim que os contactei, responderam-me na hora que nunca tinham aceitado alunos de pós-graduações.

Acasa acabou por ser um dos maiores problemas que tive em Lisboa... passei muitas centenas de horas à procura de casa, depois  tentar mudar de casa, imensas noites sem dormir, o que só agravou o meu já débil estado de saúde. 

Ou seja, cedo percebi que a coordenadora de mestrado não tinha a mínima noção da realidade, pelas vezes em que me deu indicações erradas, e pelas vezes em que lhe expus problemas e que não só não os resolveu como me mandou mudar de área (Perdão? Eu sei ao que concorri... eles é que me vigarizaram desde o princípio, e ainda tenho como provar.)

Porque é que me lembro disto? Tenho recebido alguns pedidos de explicações meio estranhos, com problemas na documentação que me é fornecida.
Situações em que os alunos submeteram os problemas a directores de curso... que nada resolveram.

Dejá vu.

Há uma velha máxima: se não puderem ajudar, ao menos não atrapalhem.
Fazer perder tempo é atrapalhar.

Parece que a lei da inércia ou do menor esforço impera no ensino superior em Portugal, e não é por parte de alunos baldas. 

Aliás pela dificuldade em assumirem ou corrigirem erros simples arranjaram-me problemas dramáticos várias vezes.

Lembro-me por exemplo em 2007, de haver um problema com a minha inscrição, eu ter passado imenso tempo na secretaria a tentar resolvê-lo. Ter saído de lá...
E ao chegar nesse mesmo dia ao pé da professora Margarita Ramalho e ela me dizer que lhe tinham acabado de ligar a dizer que eu não tinha aparecido na secretaria.
Eu pus a senha que tirei no dia em cima da mesa e pus os papeis carimbados, com a data do dia à frente da professora.

Bonito tentarem fazer-me passar por mentiroso.

Mesmo depois de ter saído dali, eu cheguei a entrar em salas de aula, onde percebi claramente que eu fizesse o que fizesse já tinha a minha nota pré-definida.
Cheguei a ser penalizado, simplesmente porque o professor que não me conhecia de lado nenhum já tinha feito um juizo de valor de mim.

Não era impressão minha... Um dia alguém pediu-me desculpa.
Pedir desculpa não corrige os erros.

Mas assim se estragou a vida de uma pessoa. A minha.