–Como é que isso está?
–Cheio de dores, mas toleráveis
–Eu sei bem como são essas dores toleráveis. O pior de tudo é que vai ficar sempre uma dor residual
–Eu já tenho várias de cada episódio anterior... E nem estou a falar só das físicas.
A imagem, é de 2006...
Se eu tivesse tido este episódio convulsivo em 2011 enquanto estava a morar sozinho, provavelmente não estaria vivo para escrever estas linhas.
Dedico esta frase a todos os idiotas que criticaram a minha decisão na altura, que foi a única possível.
Cada um joga com as cartas que lhe saem. E isso é algo que muita gente não consegue compreender.
Isso tem uma designação: "Falta de empatia".
Isso ao longo da vida fez-me sentir-me sozinho muitas vezes.
Estar só, não é não ter gente à volta.
Isto lembra-me que há pessoas a quem gostaria de dizer "Tenho saudades tuas."
Mas, percebi que elas parecem não sentir saudades minhas e eu já passei da idade de fazer figuras tristes. Isto não é uma boca indirecta. Essas pessoas nem lêm o meu blog. Bocas, mandam-se quando sabemos que vão chegar aos ouvidos do destinatário.
Isto é um desabafo consigo caro leitor(a).
PS: https://observador.pt/opiniao/estar-sozinho-nao-e-estar-so/
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