Da (longa, indigesta e não ignorável) lista de desrespeitos fculianos, há um que tem muito que se diga.
Olhando para o título deste blog, é fácil deduzir o meu nome.
Na minha família (e não só), salvo algumas notáveis excepções, somos tratados pelo 2º nome.
Portanto, tecnicamente, o meu nome é Paulo.
Mas Paulo é um nome comum. Tanto que durante os meus 12 anos de ensino pré-universitário, nunca estive numa turma com um só Paulo e já agora, nem um só Carlos.
Por falar nisso, uma vez, numa consulta médica... chamaram 6 Carlos Paulos antes de me chamarem a mim. Eu fui o sétimo.
Nesse dia, fiz questão de perguntar à minha mãe a origem do meu nome...
Portanto, eu fui o CP7. Ó Cristiano Ronaldo, podes ser CR7 mas eu fui CP7 antes de ti.
Sou mais velho!
Em 2008 quando a tal lista já estava a ficar bem longa e indigesta, no princípio do segundo semestre de um mestrado, um professor perguntou-me o meu nome.
Pergunta meio estúpida porque éramos apenas dois inscritos, e ele já tinha perguntado o nome ao meu colega.
Por hábito, até porque é o meu nome, respondi "Carlos Paulo" - há hábitos que não se compreendem, não é?
O homem olhou para mim. "Não gosto. O seu nome é Carlos."
Só me ocorreu uma coisa. Iav Ramam!
Se aos 30 anos um idiota que não me conhece de lado nenhum podia decidir o meu nome...
Uns meses depois na Universidade Nova foi mesmo à James Bond:
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