Monotonia

Dias iguais...
Sozinho... com as dores.

Prefiro as monotonias de sucessões e funções.

(Livros com títulos destes costumam ofender-me... mas hoje, é uma boa piada)

"Good Buddies"

 




Não, não jogo pokémon, nem absolutamente coisa nenhuma há alguns meses. Não consigo. Neste momento, sinto-me perdido, num universo desconhecido, numa nova realidade, hostil, onde estou cada vez mais sozinho. 


Good Buddies? I miss that...

Think you are better than me?


 Hoje não estou particularmente inspirado. As dores não ajudam.

Teorema...perdão, axioma, ou melhor, postulado, de Pitágoras.

 


PS: o meu cartão Vodafone parece ter dado o berro. Como ando com mobilidade limitada, por enquanto, quem tiver os meus contactos e precisar de me contactar, que utilize o 96.

Rumo... à solidão.

 2024 está a ser um ano bem duro. Já me levou muita gente conhecida.
Hoje, na necrologia... encontrei uma colega da primária.
 [Portanto... com a minha idade].
Este é um ano em que estou a ficar cada vez mais só, a alta velocidade.

Familiares, conhecidos...

É verdade que estamos todos de passagem nas vidas uns dos outros. Se as pessoas se lembrassem disso de vez em quando, se calhar passassem a ser mais simpáticas umas com as outras.



Não desapareçam...

Visita

 Hoje de manhã, as dores não chateavam muito. Depois de um duche de água quente, senti-me normal por uns minutos. Meti umas national geographic na mochila, e fui até ao snack-bar Pinoco. Tomei uma bica... e pus-me a folhear a national geographic sobre Newton.
Li algumas obscuridades sobre ele. Sabia que não foi santo, mas destas coisas, eu não esperava.

De repente fui abordado por alguém que nem    pensava ver em menos de um ano...

Uma ex-explicanda que estuda no continente, cumprimentou-me. Veio cá por uns dias.

Mostrei-lhe alguns dos meus desenhos, e a National Geographic de Newton.

Quando se foi, estive a tentar converter um dos meus esboços de um boneco de madeira (a que chamo gentilmente 'cara de pau', e que já entrou em alguns dos meus stop-motions), num ser humano, inspirado por um dos modelos de um dos livros de desenho que obtive no site 21draw.


Confesso que tencionava usar essa folha para deduzir umas coisas sobre o pêndulo de Focault.

O pêndulo fica para breve... tenho outro desenho para fazer antes.

Gosto sempre de encontrar ex-alunos. De sentir que os meus últimos anos não foram um desperdício de tempo.

Entretanto as dores voltaram, e bem... os meus planos foram adiados.
Até amanhã.

Experiência online...



Hoje, estive numa aula de desenho de Manga Online

 Ainda não estou bom para estar tanto tempo sentado à frente de um ecrã. As dores voltam...

Depois, mais para o final do dia, dei um dos meus solitários passeios.


Quando toda a gente desaparece, sobram as memórias, a música... e as dores.

Pequenas vitórias


 Há dias em que as dores atacam forte, e tenho de parar onde estou. 

Posso mesmo ter de chamar alguém para me ir por a casa.

Rumos previsíveis.


 Mesmo que eu quisesse... não estou em condições para dar explicações.

Alguém...

Alguém quer ficar com as minhas dores por uns minutos? É só para eu ir ali e já venho.
Prometo que não fujo... dependendo de quem ficar com elas.


(A foto... está relacionada com um desenho que tenho para acabar, quando as dores acalmarem)

Rumos indesejados

Por estes tempos, as minhas dores fazem-me pensar no que será a minha velhice, se eu chegar a ela.

Como escrevi no post anterior,

"Não me apetece ser uma dor para ninguém..."

Não quero ser um peso... não quero 'ser aturado'..



Ouch

 Hoje as dores estiveram particularmente más.

Na hora em que escrevo isto, desmotivam qualquer tipo de actividade.

Até a escrita. 
Os ultimos posts, incluindo este, têm sido escritos no telemóvel, comigo deitado na cama.

As pessoas a quem deixei de enviar mensagens... não vos esqueci. Com estas dores, eu minimizo a quantidade de pessoas que chateio.
Não me apetece ser uma dor para ninguém...


"Ver para crer".

 Há coisas que não se contam.  Coisas que se contadas vão fazer-nos perder contactos, amizades, e são coisas em que ninguém vai acreditar.

Coisas que é preciso ver para crer, e mesmo depois de ver, levam o seu tempo a digerir.

"Eu podia ter-te contado isso, mas ias acreditar? Ou ias olhar-me de lado?"

Há situações que se costuma dizer que "não lembram ao diabo", e em que o que se pode fazer é tentar minimizar o estrago.

"Minimizar o estrago"....

Optimização.

Em tudo há Matemática.


(PS: a foto é de 2011, e os pés, são meus)

Os hipócritas...

 Um professor da disciplina X, fez o curso X a copiar/com avaliações ilegítimas.


Perguntas que ocorrem:
- Que moral tem este professor para avaliar alunos?

- Este tipo pode estar a dar aulas de coisas que não sabe?

- Pode estar a ensinar coisas erradas?

[à última pergunta, a resposta é "Sim", eu apanhei desses, e como bons cobardes, é preferível lixar o aluno]

Quanto às duas primeiras... deixo para o leitor pensar, mas pensar bem e não me responder....


Adeuses mudos (2)

Hoje, abri o facebook. Para meu choque, faleceu um tio meu. Sabia que estava mal, mas não sabia o quanto. Queria visitá-lo, mas as minhas dores não me têm permitido grandes voltas. Tenho tentado perceber quais os meus limites...

Mais uma pessoa que desapareceu da minha vida, sem eu ter podido passar um último momento com ela.

As pessoas estão a desaparecer...

Adeus tio. Até um dia.



Psi vs Kara In Ze

 Há dias fiz upload de um desenho da minha versão da Psi da série "Era uma vez... o espaço" para o DeviantArt. 

Durante 3 dias, não teve um único like.
A minha versão da rapariga tem algumas (poucas) diferenças da original : tem olhos anime, e não parece uma rapariga despida com o uniforme pintado no corpo.


Ontem, durante a noite, com as dores, não conseguia dormir. Eram toleraveis mas não deixavam dormir. 

Decalquei a rapariga, mas 'vesti-a' como a supergirl Kara In-Ze, e fiz algumas alteracões graviticas.
Fiz upload... e em segundos já tinha likes.

Podem ver em

https://www.deviantart.com/cpaulof/art/CPauloF-s-Psi-002-1118615656

https://www.deviantart.com/cpaulof/art/Kara-In-Ze-s-Selfie-1119287230

Mas também posso partilhar uma foto:

(Não esquecer que a da direita, foi desenhada a partir da da esquerda...)

Será que a minha Psi com olhos anime merece tão poucos likes? E se eu a redesenhar mais fiel à original?

Não sei?

Não sei se alguma vez vou livrar-me destas dores.
Se sim, não vou ter saudades. 
Diariamente tento fazer um passeio, uma caminhada de entre 1 e 2 km.

 Ás vezes tiro uma foto.

Outras vezes faco um desenho rápido ou num café, ou ao chegar a casa, mas tem mesmo de ser rápido porque as dores obrigam-me a parar.

Não me apetece chatear ninguém.

Sou um chato...  

Não vou fingir que não sei.

Ás vezes...

Livros são bons amigos quando não há pessoas à volta. Ás vezes escrevo.
Antes de sequer tentar publicar algo, quero que passe esse teste: o de ser uma boa companhia.

O que me leva a perguntar:
Caro leitor... este blog é boa companhia?

Hoje ouvi...

 


Mentira. Ninguém fala de mim.

Onde estás?

Todos temos momentos complicados nas nossas vidas.
São momentos bons para avaliar "a qualidade" de quem temos à nossa volta, uma verdadeira medida da nossa solidão, capacidade de resiliência e sentido de humor.
Ontém no Hospital, encontrei uma ex-colega do meu secundário.
"Tu ris-te com isso". - Disse-me, quando lhe contei os meus ultimos dias
"Sim, chorar não resolve nada"  - respondi.
É alguém que conheço há 29 anos, e que tem noção que eu tenho a capacidade de rir de tudo, até de mim próprio.

"Não levem a vida tão a sério.  Não vão sair vivos dela." - Não sou o autor, mas parece-me um bom lema de vida.

Só que, pergunto-me sobre as outras pessoas que fui conhecendo e foram desaparecendo da minha vida.
Isto é um screenshot de outra conversa.

Estou a ver...

As estatísticas deste blog sugerem-me que posso escrever o que me apetecer, visto que "ninguém que eu conheça" lê.

Sem notificações

 Engraçado tirar o som...


Esquecer-se dele durante horas...

E não haver notificações quando nos lembramos.

C'est la Vie.

Irá muita gente ao meu funeral? 

(Pergunta retórica)

Adeuses mudos



Por estes dias, todos temos telemóveis,  redes sociais, jogos... etc.

Todos? Bem... Há alguns meses que não jogo. Entrava no Pokémon Go e no Pokémon United, mas já nem a minha sobrinha me enviava prendas ou entrava nos jogos. Olho para várias mensagens em que a última mensagem minha foi uma resposta a um pedido de ajuda, e a pessoa esqueceu que eu existo. Nem falo das outras em que a última mensagem minha tem anos, e ficou sem resposta, nem das que me bloquearam de repente, sem me apresentar uma única razão. Só tenho de aceitar, e por auto-respeito, não gastar neurónios a tentar perceber.

A mensagem da minha ex-aluna, no post anterior mostrou-me o quão isolado eu estou. 

Estamos na era dos adeuses mudos. 

Muitos desses, se calhar são de seres que nunca foram meus amigos.

É o tipo de coisas que nos ocorre quando estamos sozinhos numa cama de hospital.

Ok, ás vezes também tenho vontade de espancar uma professora idiota que me acusou de ter ido de férias para a Madeira, na Páscoa de 2007, em que estive sozinho acamado, em casa, em Benfica, depois de uma visita a uma médica. (Eu não sou violento, li muito Astérix)

Estou farto... Eu acabo sempre sozinho, isolado.

Adeuses, sem despedidas. Pessoas de quem até tenho saudades, mas que não têm tempo para mim. Nem para ler este blog.

Adeuses, sem palavras...


Para bom entendedor.

Eu sigo vários ex-alunos (e ex-professores) nas redes sociais.

Há dois dias, isto estava na 'story' de uma ex-aluna.

"Listen to peoples attitude, there is nothing louder than that."

Eu sei que ela tem razão... eu dei-lhe uma resposta, que não tem nada a ver com o que vou escrever aqui (era para ela, e só para ela...)

É um 'upgrade' a

 "Vê como as pessoas te tratam quando já não precisam de ti..." é mais geral, e 'melhor'.

Se para bom entendedor meia palavra basta, observar o comportamento, até dispensa palavras.

Tenham um bom Domingo.



Desenhos, Cafés, e teoremas

 


Quanto aos monstros... bem... hoje as dores estão mesmo más.
Há monstros que nem têm noção que são monstros.
Por isso... falamos deles noutro dia.