Adeuses mudos



Por estes dias, todos temos telemóveis,  redes sociais, jogos... etc.

Todos? Bem... Há alguns meses que não jogo. Entrava no Pokémon Go e no Pokémon United, mas já nem a minha sobrinha me enviava prendas ou entrava nos jogos. Olho para várias mensagens em que a última mensagem minha foi uma resposta a um pedido de ajuda, e a pessoa esqueceu que eu existo. Nem falo das outras em que a última mensagem minha tem anos, e ficou sem resposta, nem das que me bloquearam de repente, sem me apresentar uma única razão. Só tenho de aceitar, e por auto-respeito, não gastar neurónios a tentar perceber.

A mensagem da minha ex-aluna, no post anterior mostrou-me o quão isolado eu estou. 

Estamos na era dos adeuses mudos. 

Muitos desses, se calhar são de seres que nunca foram meus amigos.

É o tipo de coisas que nos ocorre quando estamos sozinhos numa cama de hospital.

Ok, ás vezes também tenho vontade de espancar uma professora idiota que me acusou de ter ido de férias para a Madeira, na Páscoa de 2007, em que estive sozinho acamado, em casa, em Benfica, depois de uma visita a uma médica. (Eu não sou violento, li muito Astérix)

Estou farto... Eu acabo sempre sozinho, isolado.

Adeuses, sem despedidas. Pessoas de quem até tenho saudades, mas que não têm tempo para mim. Nem para ler este blog.

Adeuses, sem palavras...


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