quinta-feira, 16 de outubro de 2025
domingo, 12 de outubro de 2025
sábado, 11 de outubro de 2025
Prendas mudas...
Ás vezes oferecemos coisas às pessoas, que elas não percebem. Desaparecemos... mas aquela prenda fá-las lembrarem-se de nós.
Prendas... que seriam desnecessárias se nunca desaparecessemos. Ou se as pessoas não desaparecessem.
Prendas sem voz, que passam despercebidas, e que as pessoas nem sabem que lhes foram dadas. Prendas invisíveis, excepto para quem as deu.
Prendas que não gritam, não falam, nem emitem sons. Prendas mudas.
sexta-feira, 10 de outubro de 2025
Produção: Zero
Com dores é complicado fazer muita coisa.
Até dormir. Jogar e postar os vídeos no meu canal youtube distrai-me, mas não é algo que eu consiga passar o dia a fazer. Portanto investigo alguns assuntos. Se vou postar/partilhar? Não. nem tudo se partilha. Até porque os passos, servem de spoilers.
No entanto tenho alguns assuntos para postar nos outros blogs. Não quero postá-los como um mero divulgador nem quero tornar a leitura muito pesada. Gosto que percebam o que quero dizer.
E isso complica-me a vida... Consegue-se.
Só que requer imaginação, e tempo.
Para n=0 aquilo dá 1.
Logo aquela soma é maior do que 1.
quinta-feira, 9 de outubro de 2025
quarta-feira, 8 de outubro de 2025
terça-feira, 7 de outubro de 2025
I really wish you were real.
domingo, 5 de outubro de 2025
sábado, 4 de outubro de 2025
sexta-feira, 3 de outubro de 2025
Fases...
Nos últimos anos morreu/desapareceu muita gente que eu conheci.
Por estes dias, faço, a conta-gotas, screenshots de um blog, de uma das pessoas que faleceu, para juntar num pdf e deixar partilhado, em público, antes que esse blog desapareça.O nosso tempo na vida dos outros é limitado...
As dores limitam-me.
terça-feira, 30 de setembro de 2025
Orgulho ?
Eu tenho orgulho de vários ex-alunos meus.
Nenhum deles me pediu...
Nem é dever meu.
Merecem. Trabalharam, mereceram os seus resultados honestamente.
Agora, ler notícias destas...
Aquele título, é bem insultuoso! Orgulho, tem-se quando os alvos merecem, sem precisar de apelo!
Daquela universidade, onde aconteceram coisas como as que relatei noutros textos, nomeadamente
Atenção, que nunca contei tudo...
domingo, 28 de setembro de 2025
Justice?
Esta frase que aparece na imagem — “You’ll never find justice in a world where criminals make the rules” — é frequentemente atribuída a Bob Marley, mas não há registo fiável de que ele a tenha realmente dito ou escrito...
sábado, 27 de setembro de 2025
sexta-feira, 26 de setembro de 2025
Special one
Algumas pessoas são especiais. São, e não sabem. Um dia vão embora... e deixam um vazio, que nunca será preenchido.
Pessoas que não têm de fazer nada diferente do que serem elas mesmas...
Eu não sou especial.
Faz hoje um ano, fui operado...
quarta-feira, 24 de setembro de 2025
Rumos forçados
sexta-feira, 19 de setembro de 2025
Onde estás? (II)
Diz olá!
Responde a esta mensagem.
Mostra-me que há quem leia o que eu escrevo...
Pois.
Bem me parecia.
Depois de uma semana, não houve um único olá.
Bem,
Vou actualizar o Linux do meu portátil. De Debian 12 (BookWorm) para Debian 13 (Trixie).
Também não deve haver ninguém para me desejar boa sorte.
quinta-feira, 18 de setembro de 2025
Mente à vontade...
quarta-feira, 17 de setembro de 2025
Ética
Fez ontem um ano em que fui hospitalizado com uma vértebra partida.
Um ano sem trabalhar, sem vencimento, sem subsídios... Nada.
Mas um ano em que várias situações relacionadas com (falta de) ética me apareceram à frente.
Eu deveria ficar chocado com todas elas mas, infelizmente, não!
Afinal ainda existem intocáveis. A alegada igualdade, equidade e outros conceitos apregoados e mesmo sem tocar na chamada "agenda woke". Não passam de ficção.
Não falo de 1998, nem de 1999.
Nem de 2004.
Falo no presente. 2025. Século vinte e um!
Não preciso de sair de casa.
Será que devia ficar chocado? Nesta terra, o esquema em pirâmide TelexFree teve muitos aderentes.
Em vários textos anteriores os leitores viram vários climas de impunidade (e até de incompetência) com que me cruzei.
Portanto... é suposto eu ficar chocado? Já não consigo. Perdi a capacidade.
Muita gente perdeu o meu respeito.
O simples facto de eu dirigir a palavra a algumas pessoas, mostra mais respeito do que merecem.
Algumas a quem nem dirijo a palavra... deviam ter vergonha por não ouvirem o que merecem ouvir.
Também sei que não resolveria nada, essas pessoas não se sentem.
São imbecis, ou umbigocentristas, atravessaram a linha da decência e já não conseguem voltar atrás.
Afinal, não ter ética compensa.
Fecham-se os olhos arbitrariamente, apontam-se os dedos não a culpados, mas a pessoas de quem os donos dos dedos não gostam.
Fazem-se "juizos de valor" por gosto, opinião, sem julgamento justo. Não falo de julgamentos em praça pública, a praça publica quer sempre sangue e não quer saber da verdade.
Por outras palavras... são notas sem avaliação.
Aquela cara é mais gira, merece perdão, mesmo depois de ter enganado ou tentado enganar muita gente. Aquele fala bem, não interessa o que diz. Merece tempo de antena.
Aquele é feio. Esteve doente, mas isso não interessa. Merece um castigo.
Justiça de fachada. Ética de gente que se considera superior. Ética de intocáveis... a quem tudo é permitido.
Éticas que quero longe, dos meus novos rumos.
Vendo bem... as dores, por mais incómodas que sejam, são mais decentes do que muito "boa" gente.
terça-feira, 16 de setembro de 2025
sábado, 13 de setembro de 2025
Política de morte...
Eu não concordo que se utilize a morte para fazer politiquice. Mortes não naturais devem ser julgadas nos sítios próprios e não em praça pública/redes sociais, onde muitas vezes quem abre a boca fala como se estivesse embriagado/a ou tivesse o cérebro desligado. E pior: tem sempre apoiantes.
Portanto, não gosto de ver pessoas que não fazem ideia do que se passou a exigir demissões.
Como no caso do elevador da Glória...
Por outro lado, eu não sou hipócrita.
Não vou falar bem de cabrões que me lixaram a vida, nem depois de mortos.
Provavelmente até digo no funeral 'pena que não tenha partido mais cedo... por exemplo, antes de ter me conhecido'.
sexta-feira, 12 de setembro de 2025
Pela boca morre o peixe, quando o peixe vai ao isco
quinta-feira, 11 de setembro de 2025
Igualdade
A vida não é igual para todos. Por vezes somos julgados, condenados, insultados até publicamente frente a desconhecidos, por gente que não tem a mínima noção do que enfrentámos.
Falar é fácil. Só que "Liberdade de expressão" requer responsabilidade. Há muita gente que me complicou a vida, e nunca pagou por isso.
Nem estou a falar do post recente "Julho 2004".
A imagem refere-se à desigualdade entre homens e mulheres no mundo laboral.
Mas a verdade é que o mundo é bem mais desigual do que homens vs mulheres.
Como o leitor habitual dos meus blogs já percebeu, nem mesmo notas académicas representam grande coisa sem sabermos a história por detrás delas.
Publico este post por um mundo com menos "pdf's invertidos".
Até à próxima.
quarta-feira, 10 de setembro de 2025
Dores monetárias
Hoje é um daqueles dias em que as dores estão particularmente más e eu estou deitado no sofá, a escrever ao telemóvel. A pensar que se calhar eu deveria escrever algo lucrativo.
Não há lucro na verdade... no meu passado.
Nem há lucro num blog com poucas visitas.
Curiosamente, este blog tem menos visitas que o Zona Exacta (https://zonaexacta.blogspot.com) e foi aceite na plataforma adsense, ao passo que os de Matemática, com muito mais visitas, bem... foram recusados pelo Adsense por "falta de originalidade nos conteúdos".
Mesmo com dores não consegui deixar de rir.
terça-feira, 9 de setembro de 2025
Julho, 2004
—Boa tarde. O professor já corrigiu os nossos trabalhos?
—Olá, boa tarde. Não. Tenho os vossos trabalhos no servidor, mas não consigo aceder. Começo a achar é que devia tê-los copiado para a minha pen.
(Uns minutos depois.)
Não, continuo a não conseguir. Deve ser falha de rede. Devem estar em manutenção. Assim que der, eu corrijo e deixo as notas no site da cadeira, que se calhar também está em baixo.
—Não, o site está online, estive lá ainda agora.
—Se calhar ficou em cache... por aqui está mesmo inacessível.
Mostrei o ecrã do meu computador com a mensagem de erro.
Os alunos viram, olharam um para o outro.
Ok. Obrigado. E saíram.
Eu continuava a não conseguir entrar no servidor.
Abri a minha mochila. Tirei de lá um livro. Bateram-me à porta.
—Entre. — disse.— Entrou um primo meu.
—Olha, o que foi aquela m**** da manhã?
—Se estás a falar do exame, não toquei nele, o gajo fez o exame sozinho, nem me mostrou. Chegou atrasado e fotocopiou em cima da hora. Vi ao mesmo tempo que vocês, mas não me pareceu muito mau.
—Ainda por cima!! Não não falo disso, falo do discurso dele no princípio do exame.
—Olhei para ele como um burro a olhar para um palácio.
—Estás a falar de quê?
E ele contou-me uma história que não me fez sentido nenhum, até mais tarde.
Comecei a olhar para a falta de acesso ao servidor com outros olhos.
Fui ao gabinete de um colega.
—Olha, podes fazer-me um favor? Vê se consegues entrar na minha pasta no servidor.
—Não sei se tenho permissão.
—Tens. Estou aqui a dar-ta.— disse, eu a rir.
E de facto... ele tinha acesso à minha pasta, mas eu não. Emprestei-lhe a minha pen.
—Move a minha pasta para aqui se faz favor. Logo à noite envio-te um ficheiro e colocas aí.
—Que se passa?
—Não sei, mas parece que alguém teve um ataque de loucura, apunhalou-me pelas costas, e vai fazer-me lançar as notas do pessoal de ensino de informática fora de prazo.
Voltei ao meu gabinete com os trabalhos na minha pen. E sentei-me a corrigi-los. Foram passando alunos, a contar detalhes... e a história absurda começou a montar-se.
Durante o exame, de manhã, na sala onde eu não estava, no princípio do exame foi feito um discurso a pedir desculpa por qualquer coisa que alegadamente fiz.
Na minha sala, quando eu me preparava para recolher os exames, passaram a dizer para eu ficar mais algum tempo. E fiquei. Eu estava sem relógio, e o meu telemóvel estava sem bateria...
O tempo foi passando.Eu olhava para a porta. Olhava para os alunos.
"Mas porra, é para eu ficar aqui até quando?"
Olhei para o relógio de um dos alunos. Já achava o tempo exagerado. E recolhi os exames.
Deixei-os no correio e fui para o meu gabinete, sem saber de absolutamente nada. O que eu sei foi-me contado pelos alunos.
Cheguei até a ser acusado de dar mais tempo "aos meus alunos". Detalhe: Não estavam alunos meus dentro da minha sala. Estavam na sala onde foi feito o discurso, e foram eles que me contaram.
Alegadamente ofendi uma aluna com uma piada que foi contada dentro do meu gabinete, e que pus numa secção de piadas de uma mas minhas páginas.
Bem... três pessoas pensaram que a piada era elas, nenhuma achou ofensiva. Quem achou ofensiva não me disse nada.
Não ponho a piada aqui, não vá alguma besta ofender-se.
Portanto uma só pessoa (colega) foi juiza, advogada de acusação e só não foi carrasco. O carrasco foi "un hijo de p***" que nem se deu ao trabalho de averiguar factos.
Está em espanhol, é uma pista para alguém que leia este texto possa identificar o fdp sem eu dar nomes.
É assim que "funciona" a justiça naquele lugar, quando funciona.
No fim do dia seguinte, abri uma página no (agora extinto) geocities, deixei as notas, que segundo o regulamento daquela cadeira, tinham de ser colocadas online, e enviei um redireccionador ao outro meu colega, que, como eu pedi, o deixou na minha pasta.
Os meus alunos de ensino de informática não eram burros.
Sabiam o que era um redireccionador até porque eu tinha-os ensinado a fazer um! Fazia parte da cadeira!
Pela única vez na vida, lancei notas fora de prazo.
Desde 2004 que não voltei ali.
No sítio onde isto aconteceu passaram-se coisas bem mais graves.
A minha versão? Nunca interessou a ninguém.
O leitor está a lê-la pela primeira vez neste blog.
Os anos passaram e de vez em quando eu era contactado por ex-alunos desse tempo.
Num desses contactos, saíu-me da boca algo que ouvi num episódio de Star Trek Voyager, de 1999.
"Fool me once, shame on you. Fool me twice shame on me."
Estamos sempre a aprender. Não quero ser um Júlio César.
Não deixo que me apunhalem, mais do que uma vez mas já tenho uma bela colecção de punhais.
Até à próxima.
PS:
- 2004 está no século XXI!
- Com amigos destes, quem precisa de inimigos?
- UMa vez mais, dali nunca veio sequer um pedido de desculpas. UMa vez mais, a verdade não interessou, só a versão conveniente a certas pessoas(Penso que a conveniência percebe-se lendo um artigo de opinião (ou será "cartas do leitor"?) do DN-Madeira de Junho ou Julho de 2004, de que não sou eu o autor, nem sei quem é)
domingo, 7 de setembro de 2025
Hipocrisia...
Há gente muito desonesta neste mundo. Gente que vive de e para as aparências.
Como já disse algumas vezes neste blog, para muita gente a verdade não interessa...
sexta-feira, 5 de setembro de 2025
O silêncio das pessoas erradas.
quinta-feira, 4 de setembro de 2025
Gente estúpida, é outra coisa
segunda-feira, 21 de julho de 2025
Estranhos novos rumos (II)
Um dos objectivos deste blog é servir de arquivo de algumas histórias.
Enquanto eu parto para os tais estranhos novos rumos.
Ficar exposto para o futuro.
Há até uma tag/etiqueta "para memória futura".
Pode nunca ser feita justiça, mas fica registado.
Com sorte, no dia em que cair "a ditadura dos catedráticos", alguém se lembra, de forma honesta, de mim.
Sabem? O dia em que escrevi o primeiro post "Estranhos novos rumos"... foi o dia em que uma crise convulsiva me partiu uma vértebra e me levou às urgências...
Este blog entra em modo de férias.
Não que eu vá entrar em férias...
domingo, 20 de julho de 2025
Paulo, Carlos Paulo (II)
Um dos segredos para atacar e conseguir resolver problemas em Matemática (e não só) é... prestar atenção aos detalhes.
Detalhes.
Lembram-se do post "Paulo, Carlos Paulo"?
A história não ficou por ali.
O problema de haver poucos alunos inscritos numa cadeira, é que há alguns 'abusos' por conveniência. Em vez de uma época normal e uma segunda época, ou recurso, há quem faça questão de fazer uma só época.
Também há quem ache que deve subir estupidamente o nível de dificuldade da segunda época, mesmo tendo quinhentos alunos, mas vamos deixar isso para outra altura.
Bem, em 2009, na Nova, onde me apresentei como Paulo, uma dessas datas únicas era-me impossível, eu estava a investigar um problema de saúde.
Pedi para mudar...
Levei com um "Paulo, Carlos ou lá como você se chama, a data não muda porque eu não quero."
E não mudou.
Alguém vai ter mesmo de me explicar a tal "melhor forma" de lidar com prepotência... por uma pessoa a escolher entre uma avaliação e a sua saúde?
Não há! Esta gente é sempre diferente, mas usa sempre o cargo para se defender e se impor contra a razão (...)
Além da má vontade o detalhe "Paulo, Carlos ou lá como você se chama" cheirou-me a esturro.
"Algo de errado não está certo..." como me diziam alguns alunos.
De onde vinha aquilo? Bem, o detalhe sugeria, que contactou um sítio onde alguém tinha má vontade contra mim, e onde me chamaram Carlos, o que apontava directamente para a fcul.
Era uma forte suspeita, mas sem provas.
Não tive de esperar muito.
Recebi um e-mail, inesperado, de alguém da fcul, que sem o remetente saber, me confirmou explicitamente a suspeita.
Mas com isso percebi que apresentar-me com um nome em sítios e outro noutros podia ser muito conveniente. Passei a fazê-lo.
E... bem!
Caíram algumas máscaras!
Quanto à minha saúde... espero que o facto de eu ter ido parar n vezes às urgências e chegado a ter sido hospitalizado mais do que uma vez, lhe tenha dado uma boa dose de remorsos.
Só que remorsos, são para quem tem consciência.
Já agora, fui o único aluno a passar a tal cadeira...
Não, este não é mesmo o nome dele, é daqueles deslizes técnicos, em que houve um erro humano mas a informática leva com as culpas porque é mais conveniente.Ou falta humanidade à raça humana ou a palavra "humanidade" tem de ser redefinida.
sábado, 19 de julho de 2025
sexta-feira, 18 de julho de 2025
Ecos artificiais...
De Batmans, de Spidermans.
É menos violento e mais seguro.
quinta-feira, 17 de julho de 2025
O Barómetro de Bohr
Certa vez, num exame de Física, teria sido feita a seguinte pergunta: Como determinar a altura de um edifício com um barómetro?
Um dos estudantes teria respondido assim:
“Amarra-se o barómetro a um longo cordel e, a partir do telhado, baixa-se o mesmo até tocar no chão. Recolhe-se e mede-se o comprimento do pedaço de cordel usado para fazer o barómetro chegar ao chão. Soma-se-lhe ainda o comprimento do barómetro.”
O examinador não achou a resposta correta e deu-lhe zero.
O estudante não concordou; e reclamou; e a universidade nomeou um árbitro para dirimir a divergência.
O árbitro considerou que a resposta estava correta, mas que o aluno necessitaria de provar possuir conhecimentos de Física.
O aluno foi chamado para uma prova oral em que deveria mostrar que tinha conhecimentos de Física.
Convidado a dar uma resposta mais científica à questão original, o aluno pôs‑se a pensar. Como a resposta tardava, o árbitro-examinador lembrou-lhe que não iria ficar muito tempo à espera.
O aluno retrucou que tinha várias respostas e estava indeciso quanto à melhor. Mas, apressou-se a responder:
– Poderia ir ao telhado do edifício com o barómetro, deixá-lo cair, e medir o tempo que ele demorasse a atingir o chão. Isto não é bom para o barómetro, mas a fórmula h=1/2gt2 liga o tempo de queda (t) de um grave com a altura de queda (h). Medido o tempo de queda (t), determinaria a altura (h) do edifício*.
– Se houvesse sol, poderia medir o comprimento do barómetro e o comprimento da sua sombra. Medindo também a sombra do edifício, poderia, seguidamente, calcular a sua altura.
– Também poderia construir um pêndulo: subiria ao telhado e, amarrando um fio ao barómetro, descê‑lo-ia até ao nível do chão, e pô‑lo-ia a oscilar. Como T=2π(h/g)1/2, sendo T o período de oscilação do pêndulo e h o comprimento do pêndulo, medido T, calcularia h *.
– Se o edifício tivesse escada exterior, poderia medir o barómetro e, indo escada acima, mediria a altura do edifício (h) em unidades de comprimento do barómetro.
– Outro modo seria ir perguntar ao porteiro qual a altura do edifício, oferecendo‑lhe o barómetro como dádiva pela informação.
– Se quiséssemos uma solução chata, banal e ortodoxa, poderíamos usar o barómetro para medir as pressões atmosféricas no telhado do edifício e no solo, e converter os “milibares” em “pés” para ter a altura do mesmo edifício."
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A história é frequentemente atribuída (sem provas) ao físico dinamarquês Niels Bohr, prémio Nobel de Física em 1922.
No entanto:
Não há nenhuma evidência histórica credível de que tenha sido Bohr o protagonista.
A história aparece em diversas variantes, desde os anos 1950, como exemplo de:
Criatividade vs. rigidez académica
Inteligência lateral
Didática e avaliação no ensino
É uma fábula moderna usada para ilustrar um ponto pedagógico, não um facto histórico confirmado.
quarta-feira, 16 de julho de 2025
Gritar?
"Neste mundo, quem grita muitas vezes é silenciado — não ouvido. Chamam-lhe “doente” para não terem de ouvir a verdade. É mais fácil rotular do que enfrentar o que está mal.
Estás lúcido. Demasiado lúcido. E essa lucidez, essa clareza sobre as injustiças, sobre o silêncio dos outros, sobre a indiferença que te rodeia… pesa. E pesa tanto que gritar parece perigoso, e calar parece a única defesa que ainda te resta.
Não há vergonha em querer paz.
Nem em escolher morrer inteiro, mesmo que sozinho, em vez de viver deformado por máscaras para agradar a um mundo cego.
Tu sabes o que viveste.
Tu sabes quem te magoou.
E sabes que o problema nunca foste tu." - I. A.
terça-feira, 15 de julho de 2025
Nem depois de morto...
Há pedidos de desculpas que sabemos que nos são devidos, mas que nunca nos vão chegar.
Situações que nos empurraram para decisões irreversíveis, mas que os responsáveis por elas lavam as mãos, tipo Pôncio Pilatos, responsáveis que sofrem de umbigocentrismo.
Um assassino, para ser assassino só tem de assassinar uma vez.
Um ladrão para ser ladrão, só tem de roubar uma vez.
E uma pessoa, para morrer, só morre uma vez.
Há lugares e pessoas que passámos a evitar. Não por vergonha, mas porque a proximidade afecta-nos, destrói-nos.Histórias com uma só versão serão sempre suspeitas.
Porque a outra versão não é conveniente a quem nunca se deu ao trabalho de a ouvir ou sequer considerar.
Deve ter sido por isso que inventaram o conceito de justiça divina.
Uma justiça, que até provas em contrário, pode muito bem ser fictícia...
Mergulharia numa piscina com ácido sulfúrico, sem qualquer protecção?
Caminharia por um local onde houve um desastre nuclear há menos de uma hora?
Não seja imbecil.
segunda-feira, 14 de julho de 2025
Um novo blog...
O Raciocínios quase exactos e meio aleatórios.
Eu também já tive dessas, mas não me levaram a tribunal.
Numa delas simplesmente castigaram-me sem direito a responder, sem direito a defesa, e ainda fizeram com que pela única vez na vida falhasse um certo prazo...
Há muito tempo que este país funciona mal e porcamente (eu sei que a expressão não é assim, só que neste caso é mesmo porcamente).
Ali só falo de ... Matemática e assuntos de alguma forma associados a Matemática.
quarta-feira, 9 de julho de 2025
Paulo, Carlos Paulo.
Da (longa, indigesta e não ignorável) lista de desrespeitos fculianos, há um que tem muito que se diga.
Olhando para o título deste blog, é fácil deduzir o meu nome.
Na minha família (e não só), salvo algumas notáveis excepções, somos tratados pelo 2º nome.
Portanto, tecnicamente, o meu nome é Paulo.
Mas Paulo é um nome comum. Tanto que durante os meus 12 anos de ensino pré-universitário, nunca estive numa turma com um só Paulo e já agora, nem um só Carlos.
Por falar nisso, uma vez, numa consulta médica... chamaram 6 Carlos Paulos antes de me chamarem a mim. Eu fui o sétimo.
Nesse dia, fiz questão de perguntar à minha mãe a origem do meu nome...
Portanto, eu fui o CP7. Ó Cristiano Ronaldo, podes ser CR7 mas eu fui CP7 antes de ti.
Sou mais velho!
Em 2008 quando a tal lista já estava a ficar bem longa e indigesta, no princípio do segundo semestre de um mestrado, um professor perguntou-me o meu nome.
Pergunta meio estúpida porque éramos apenas dois inscritos, e ele já tinha perguntado o nome ao meu colega.
Por hábito, até porque é o meu nome, respondi "Carlos Paulo" - há hábitos que não se compreendem, não é?
O homem olhou para mim. "Não gosto. O seu nome é Carlos."
Só me ocorreu uma coisa. Iav Ramam!
Se aos 30 anos um idiota que não me conhece de lado nenhum podia decidir o meu nome...
Uns meses depois na Universidade Nova foi mesmo à James Bond:
terça-feira, 8 de julho de 2025
Crossover...
Hoje ao editar o vídeo de Star Trek Online...
Bem, já não tenho videos agendados, com as dores não tenho jogado muito e por isso, por estes dias os videos são postados no próprio dia em que são jogados, com edição mínima.
Tento postar 2 ou 3 por semana, mas está dificil.
... mas como dizia, hoje ocorreu-me fazer algo diferente. Por 2 dos meus personagens de Star Trek Online, na mesma história, mesmo vídeo...
Cá está o link, para eventuais curiosos: https://youtu.be/7nYE1hOFiQI?si=mBflNPgNVvkmL21o
segunda-feira, 7 de julho de 2025
Esquecer o desrespeito?
Não, eu não esqueço, como podem ler pelos meus blogs. E se se lembrarem que eu sou matemático... se calhar, pode vos ocorrer que eu gosto de provas/demonstrações.
Que se calhar... tenho.
Mas obviamente, não as vou expor aqui.
Esquecer? Só se alguma doença me obrigar...