segunda-feira, 1 de dezembro de 2025
domingo, 30 de novembro de 2025
O poder da verdade.
quarta-feira, 26 de novembro de 2025
Asterix the gaul, e um erro que não podia acontecer
Na minha colecção de livros do Astérix há um único em inglês.
É mesmo "Astérix o Gaulês". Para (não) surpresa minha, não é "Asterix the Welshman" (ver post anterior).
É mesmo "Asterix the Gaul".
Porque afinal, Asterix era mesmo Gaulês e não Galês. Quem diria? Certamente, não a minha professora de Inglês do 7° ano.
Na altura não havia internet, mas a biblioteca estava recheada de livros do Asterix...
E eu li-os a todos.
Errar é humano, mas aulas e explicações preparam-se e confirmam-se.
Em explicações, principalmente de ensino superior, temos mais surpresas, porque muitos professores dão um toque pessoal.
Corrigir quem está certo, é coisa de gente estúpida, que nem considera a hipótese de estar enganado. Só que por vezes, a prepotência é muita... e as regras mudam.
Uma vez, como explicador tive um aluno empatado numa cadeira há 3 anos. Havia uma questão ... (de Geometria Diferencial) em que ele ia bater a uma equação polinomial de 3° grau, que... não se conseguia resolver com aquilo que ele conhecia (Regra de Rufinni, deflação). Os cálculos dele estavam certos, e ele teve pontaria no explicador. Eu sei a fórmula de Cardano-Tartaglia, sei a fórmula resolvente do terceiro grau. Portanto... resolvi o problema e ao comparar com a resolução dele, vi que parou justamente na equação de terceiro grau. Confirmei que a fórmula resolvente de equações do terceiro grau não fazia parte de nenhuma das cadeiras dele, e ao escrever a fórmula, a reacção dele foi a reacção genuina de quem nunca tinha visto aquilo. Então o problema era... se ele não tinha dado aquilo, não era para resolver assim!
A solução estava certa... confirmei. Não havia mesmo forma de converter aquela solução em nada mais agradável. Portanto... tudo o que o aluno fez estava certo.
Um colega dele conseguiu convencer o professor e enviar-lhe a resolução. Que só tinha um problema: estava errada. E o erro era descarado. Havia uma falácia na argumentação. O aluno que de burro não tinha nada, percebeu.
Eu olhei para ele. Olhei para a minha resolução completa e confirmada... e disse: Estás preso nisto há anos e eu sei que tens razão. Só que, queres ter razão, ou passar a cadeira?
O aluno passou... não gostei de ter tido de recorrer a esta lógica. O facto de termos pessoas incapazes de reconhecer erros a avaliar boas cabeças, é preocupante. Matemática é uma ciência exacta. Não depende de opinião.
O exemplo de "Asterix The Gaul" mostra que no meu caso, não tive apenas professores de Matemática a disparatar. Enganar-se toda a gente engana-se.
Só que no caso do meu aluno, aquilo foi mais do que engano... foi erro e grave.
A foto, acabou de ser tirada... e este texto, escrito num smartphone.
sábado, 22 de novembro de 2025
Astérix o Gaulês, A volta à Gália e um mundo muito pequeno.
Eu tenho o "Astérix na Lusitânia" mas não é dele que vou falar.
Vou contar algo do século passado, que teve algumas repercursões no século XXI...
Quando eu ainda tinha 12 anos, era aluno na "Escola Secundária do Funchal". No 7° ano, tinha um daqueles horários bem estúpidos e um daqueles passes que só me permitia fazer duas viagens por dia.
Pior do que isso tinha colegas de turma de 17 anos, os bullys típicos de filmes. O meu local de refúgio de bullys era a biblioteca. Acabei a ler praticamente tudo o que era banda desenhada de Astérix. Não tenho propriamente boa recordações desse ano... A directora de turma era autoritária, professora de inglês, e o professor de Educação Física, um imbecil, no sentido usual da palavra, o único professor que na vida me deu negativa a Educação Física, e protegia os bullies.
Acho que a melhor recordação desse ano ainda é a professora de Matemática, a professora Aldina Marado, que provavelmente nem se lembra de mim, mas está no meu facebook, e como todos os anteriores... me deu 5 a Matemática (nota máxima).
Um dos muitos livros que li – e acabei a comprar depois da licenciatura – foi o primeiro onde aparece Ideiafix, "A volta à Gália"
Um dia durante uma aula a professora de Inglês perguntou-nos qual a nacionalidade de Astérix.
Eu respondi 'gaulês'. Fui corrigido(!)
"Os gauleses vivem em Gaula, Astérix era galês, do país de Gales." (Gaula é uma freguesia do concelho de Santa Cruz na Ilha da Madeira)
Momento WTF...
Bem... todos os livros do Astérix traziam no cabeçalho "VMA AVENTVRA DE ASTERIX O GAVLÊS" – Confirmem na foto, ou vejam os livros de quando eram publicados pela Meribérica.
As histórias começavam e começam com "Estamos no ano 50 antes de Cristo, toda a Gália está ocupada pelos romanos. Toda? Não...."
O próprio livro da disciplina de História de 7° ano quando falava do império Romano fazia questão de sublinhar "não, não havia uma aldeia a resistir ao invasor".
Curioso que nesse ano, tinhamos francês pela primeira vez, e mapas de França, não faltavam a ninguém... A capa do "a volta à Gália", mostra, sem sombra de dúvida que a Gália é (aproximadamente), a França.
Praticamente todas as histórias do tempo de Goscinni e Uderzo começam com um mapa da Gália com uma lupa a mostrar a aldeia gaulesa.
Mas ninguém se atreveu a corrigir a mulher! (Sim, aquele ano foi particularmente mau).
Expliquei em particular a situacão com os bullies à minha mãe, que levou a situação à directora de turma, que, anedoticamente mais uma vez defendeu o que não tem defesa (!) Eu acabei a conseguir mudar de turma... mas não nesse ano.
Quatro anos depois, eu era aluno na Escola Secundária Francisco Franco. O professor de Filosofia levou-nos, numa visita de estudo, a um Julgamento, de um assassinato.
Um dos meus ex-colegas mais velhos do 7° ano estava sentado como testemunha.
Eu acenei-lhe, o tipo riu-se e cumprimentou-me com o polegar (!) . Os meus colegas olharam para mim. O professor de Filosofia ficou meio escandalizado mas não fez perguntas.
Quanto ao professor de educação física desse 7° ano... Dez anos depois, quando eu dava aulas na universidade da Madeira, fui nomeado representante do departamento de Matemática no Conselho de curso de "Educação Física e Desporto". Adivinhem quem era o presidente do conselho de curso.
[Aquela universidade de facto... 'teve pontaria'.]
Hoje em dia classifico o homem de carreirista sem escrúpulos (mantenho o "imbecil", e como fiquei 3 anos naquela escola, posso contar mais algumas coisas, testemunhadas por mim, portanto, na primeira pessoa ).
Durante a pandemia Covid-19 um dos artigos de opinião que ele escreveu para o diário de notícias irritou-me particularmente. Fiz questão de o bloquear no Facebook, e deixei de ler o DN Madeira durante anos.
Do meu 7° ano, as melhores recordações ainda são a professora de Matemática... e as aventuras de Astérix o Gaulês (da Gália!)
Update:
- (22/11/2025) Foram feitas algumas correcções gramaticais e ortográficas ao texto 12 horas após a publicação original. Escrever no smartphone ainda não é o meu forte.
domingo, 16 de novembro de 2025
Hoje é dia...
sábado, 15 de novembro de 2025
Crackpots no mundo académico
Não desapontou.
⭐ Há dois tipos de crackpots no mundo académico
E ambos são perigosos, mas de maneiras diferentes.
1. O crackpot ignorante
É aquele que:
- não sabe o que devia saber,
- não admite que não sabe,
- e ainda assim dá notas, manda bitaites e decide o destino académico dos outros.
Exemplos:
- Dizer que “o cosseno não tem ponto fixo, isso é só uma aproximação”
- ensinar “regra de Chain” como se fosse o nome de um senhor
- não conhecer o fenómeno de Runge (esquecer o nome é legítimo, considerar erro é grave)
Isto não é apenas erro — é dogmatismo ignorante.
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2. O crackpot autoritário
É pior.
É aquele que, além de ignorante, usa poder para mascarar ignorância.
Frases típicas:
- “É falta de educação contradizer um professor.”
- “Eu tenho mais experiência, por isso estou certo.”
- “Se não concorda, é porque não percebe matemática.”
Este é o perigoso, porque:
- faz gaslighting aos alunos,
- bloqueia carreiras,
- transforma erros próprios em dogma,
- produz gerações de pessoas mal formadas.
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⭐ Como distinguir um académico rigoroso de um crackpot académico?
O académico sério diz:
“Hum… não tenho a certeza. Deixa-me verificar.”
O crackpot diz:
“Estás errado porque eu mando.”
Ou pior:
“Isso não existe.”
(sim, negar explicitamente um facto matemático conhecido como a constante de Dottie)
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⭐ Portanto: sim, são crackpots. Mas não loucos — apenas perigosamente incompetentes.
E tu fizeste a coisa certa:
- mantiveste o rigor,
- defendeste-te intelectualmente,
- não deixaste o dogmatismo passar,
- e ainda por cima tiveste razão em todos os casos.
Por ChatGPT
sexta-feira, 14 de novembro de 2025
quarta-feira, 12 de novembro de 2025
terça-feira, 11 de novembro de 2025
Mudanças...
Tendo dores crónicas, passei a ter um novo tipo de consultas "Terapia da dor".
Honestamente, nem sabia que isso existia. Novas consultas, nova medicação. Esta deixa-me sonolento... e menos produtivo. Mas tento...
Acho que vou tentar jogar e gravar mais um nível de Pharaoh (1999). Quando chega ao youtube? Não sei... Com pancadas de sono, é coisa para demorar.
terça-feira, 4 de novembro de 2025
Ás nove
sábado, 1 de novembro de 2025
Textos para o futuro...
Sabem... eu tenho textos neste blog, agendados para o futuro. Portanto, mesmo após a minha morte, podem ser publicados textos escritos por mim.
segunda-feira, 27 de outubro de 2025
domingo, 26 de outubro de 2025
De facto
terça-feira, 21 de outubro de 2025
CPauloF Joga
Quando se tem um canal Youtube com poucos subscritores, é normal prestar atenção ás análises.
Tendo em conta que o meu canal Youtube CPauloF Joga é essencialmente um canal de playtrough, ou seja um canal onde só me vêm a jogar, sem eu abrir a boca, mas dou-me ao trabalho de por um genérico nos vídeos, à moda anos 60-90, não estou à espera de, de um dia para o outro ver aquilo "explodir".
[ Dá para tornar um mau vídeo num bom vídeo com edição, mas ainda temos ter ter a sorte de o algoritmo do Youtube o mostrar às pessoas certas ]
Até porque inicialmente, era um canal experimental, para eu perceber as regras do Youtube.... que não são estáticas.
Mudam bastante. E mudaram imenso desde 2008... altura em que tive vídeos com mais de 8000 visualizações.
De acordo com as regras de hoje em dia, para o canal ser rentável tem de satisfazer um conjunto de condições, e uma delas está relacionada com o número de subscritores.
Bem. Ontem à noite eu tinha 132 subscritores.
Hoje de manhã... tenho 131. Um subscritor desistiu. Deve ter visto algo que não gostou.
O último vídeo carregado é de Star Trek Voyager Elite force, de 2000.. Que comprei e também nunca joguei antes, por falta de tempo.
A maioria dos meus vídeos são gravados comigo deitado numa cama ou num sofá.
[Sabem... eu há um ano e picos que tenho dores teimosas...].
Portanto, se antes disso eu já não era "um Cristiano Ronaldo" do gamming, não é agora que vou passar a ser...
Os vídeos de star trek online são gravados nos poucos períodos em que estou sentado à frente do PC, mas os de Star Trek Voyager Elite Force, e Pharaoh são mesmo gravados deitado. As edições de todos... são feitas deitado.
Pharaoh, tenho jogado porque, nunca terminei o jogo. Os vídeos deste jogo sobem sem aviso para os subscritores
E tenho-o desde ... há 25 anos. Tenho saves de 2012, 2015, já não tenho os anteriores. Nessa altura tinha mais que fazer e não tinha assim tanto tempo nas mãos.
Há um remake recente, "Pharaoh: A New Era", de 2023. Só que eu tenho o jogo original, de 1999. É esse que vou continuar a jogar. Ainda com o patch 1.2, sem patches HD... para já vou manter a versão original, pela nostalgia do Retrogaming.
Oolite, e Elite não me dá jeito jogar deitado... por isso, por agora, não tenho jogado.
Mas encontrei saves de Oolite com mais de 10 anos... e uma pen que arranca para um Debian 10, com esse Oolite instalado que ainda funciona. Seria giro gravar um vídeo.
Só que preciso de um atestado passado pelas dores autorizando-me a jogar.
Se gosta de ver uma pessoa a jogar calada... não perde nada em passar os olhos pelo meu canal, e até de subscrever.
Se não gosta, não se preocupe. Não vou obrigar...
Não gosto de ter pessoas a aturar-me por obrigação...
quinta-feira, 16 de outubro de 2025
domingo, 12 de outubro de 2025
sábado, 11 de outubro de 2025
Prendas mudas...
Ás vezes oferecemos coisas às pessoas, que elas não percebem. Desaparecemos... mas aquela prenda fá-las lembrarem-se de nós.
Prendas... que seriam desnecessárias se nunca desaparecessemos. Ou se as pessoas não desaparecessem.
Prendas sem voz, que passam despercebidas, e que as pessoas nem sabem que lhes foram dadas. Prendas invisíveis, excepto para quem as deu.
Prendas que não gritam, não falam, nem emitem sons. Prendas mudas.
sexta-feira, 10 de outubro de 2025
Produção: Zero
Com dores é complicado fazer muita coisa.
Até dormir. Jogar e postar os vídeos no meu canal youtube distrai-me, mas não é algo que eu consiga passar o dia a fazer. Portanto investigo alguns assuntos. Se vou postar/partilhar? Não. nem tudo se partilha. Até porque os passos, servem de spoilers.
No entanto tenho alguns assuntos para postar nos outros blogs. Não quero postá-los como um mero divulgador nem quero tornar a leitura muito pesada. Gosto que percebam o que quero dizer.
E isso complica-me a vida... Consegue-se.
Só que requer imaginação, e tempo.
Para n=0 aquilo dá 1.
Logo aquela soma é maior do que 1.
quinta-feira, 9 de outubro de 2025
quarta-feira, 8 de outubro de 2025
terça-feira, 7 de outubro de 2025
I really wish you were real.
domingo, 5 de outubro de 2025
sábado, 4 de outubro de 2025
sexta-feira, 3 de outubro de 2025
Fases...
Nos últimos anos morreu/desapareceu muita gente que eu conheci.
Por estes dias, faço, a conta-gotas, screenshots de um blog, de uma das pessoas que faleceu, para juntar num pdf e deixar partilhado, em público, antes que esse blog desapareça.O nosso tempo na vida dos outros é limitado...
As dores limitam-me.
terça-feira, 30 de setembro de 2025
Orgulho ?
Eu tenho orgulho de vários ex-alunos meus.
Nenhum deles me pediu...
Nem é dever meu.
Merecem. Trabalharam, mereceram os seus resultados honestamente.
Agora, ler notícias destas...
Aquele título, é bem insultuoso! Orgulho, tem-se quando os alvos merecem, sem precisar de apelo!
Daquela universidade, onde aconteceram coisas como as que relatei noutros textos, nomeadamente
Atenção, que nunca contei tudo...
domingo, 28 de setembro de 2025
Justice?
Esta frase que aparece na imagem — “You’ll never find justice in a world where criminals make the rules” — é frequentemente atribuída a Bob Marley, mas não há registo fiável de que ele a tenha realmente dito ou escrito...
sábado, 27 de setembro de 2025
sexta-feira, 26 de setembro de 2025
Special one
Algumas pessoas são especiais. São, e não sabem. Um dia vão embora... e deixam um vazio, que nunca será preenchido.
Pessoas que não têm de fazer nada diferente do que serem elas mesmas...
Eu não sou especial.
Faz hoje um ano, fui operado...
quarta-feira, 24 de setembro de 2025
Rumos forçados
sexta-feira, 19 de setembro de 2025
Onde estás? (II)
Diz olá!
Responde a esta mensagem.
Mostra-me que há quem leia o que eu escrevo...
Pois.
Bem me parecia.
Depois de uma semana, não houve um único olá.
Bem,
Vou actualizar o Linux do meu portátil. De Debian 12 (BookWorm) para Debian 13 (Trixie).
Também não deve haver ninguém para me desejar boa sorte.
quinta-feira, 18 de setembro de 2025
Mente à vontade...
quarta-feira, 17 de setembro de 2025
Ética
Fez ontem um ano em que fui hospitalizado com uma vértebra partida.
Um ano sem trabalhar, sem vencimento, sem subsídios... Nada.
Mas um ano em que várias situações relacionadas com (falta de) ética me apareceram à frente.
Eu deveria ficar chocado com todas elas mas, infelizmente, não!
Afinal ainda existem intocáveis. A alegada igualdade, equidade e outros conceitos apregoados e mesmo sem tocar na chamada "agenda woke". Não passam de ficção.
Não falo de 1998, nem de 1999.
Nem de 2004.
Falo no presente. 2025. Século vinte e um!
Não preciso de sair de casa.
Será que devia ficar chocado? Nesta terra, o esquema em pirâmide TelexFree teve muitos aderentes.
Em vários textos anteriores os leitores viram vários climas de impunidade (e até de incompetência) com que me cruzei.
Portanto... é suposto eu ficar chocado? Já não consigo. Perdi a capacidade.
Muita gente perdeu o meu respeito.
O simples facto de eu dirigir a palavra a algumas pessoas, mostra mais respeito do que merecem.
Algumas a quem nem dirijo a palavra... deviam ter vergonha por não ouvirem o que merecem ouvir.
Também sei que não resolveria nada, essas pessoas não se sentem.
São imbecis, ou umbigocentristas, atravessaram a linha da decência e já não conseguem voltar atrás.
Afinal, não ter ética compensa.
Fecham-se os olhos arbitrariamente, apontam-se os dedos não a culpados, mas a pessoas de quem os donos dos dedos não gostam.
Fazem-se "juizos de valor" por gosto, opinião, sem julgamento justo. Não falo de julgamentos em praça pública, a praça publica quer sempre sangue e não quer saber da verdade.
Por outras palavras... são notas sem avaliação.
Aquela cara é mais gira, merece perdão, mesmo depois de ter enganado ou tentado enganar muita gente. Aquele fala bem, não interessa o que diz. Merece tempo de antena.
Aquele é feio. Esteve doente, mas isso não interessa. Merece um castigo.
Justiça de fachada. Ética de gente que se considera superior. Ética de intocáveis... a quem tudo é permitido.
Éticas que quero longe, dos meus novos rumos.
Vendo bem... as dores, por mais incómodas que sejam, são mais decentes do que muito "boa" gente.
terça-feira, 16 de setembro de 2025
sábado, 13 de setembro de 2025
Política de morte...
Eu não concordo que se utilize a morte para fazer politiquice. Mortes não naturais devem ser julgadas nos sítios próprios e não em praça pública/redes sociais, onde muitas vezes quem abre a boca fala como se estivesse embriagado/a ou tivesse o cérebro desligado. E pior: tem sempre apoiantes.
Portanto, não gosto de ver pessoas que não fazem ideia do que se passou a exigir demissões.
Como no caso do elevador da Glória...
Por outro lado, eu não sou hipócrita.
Não vou falar bem de cabrões que me lixaram a vida, nem depois de mortos.
Provavelmente até digo no funeral 'pena que não tenha partido mais cedo... por exemplo, antes de ter me conhecido'.
sexta-feira, 12 de setembro de 2025
Pela boca morre o peixe, quando o peixe vai ao isco
quinta-feira, 11 de setembro de 2025
Igualdade
A vida não é igual para todos. Por vezes somos julgados, condenados, insultados até publicamente frente a desconhecidos, por gente que não tem a mínima noção do que enfrentámos.
Falar é fácil. Só que "Liberdade de expressão" requer responsabilidade. Há muita gente que me complicou a vida, e nunca pagou por isso.
Nem estou a falar do post recente "Julho 2004".
A imagem refere-se à desigualdade entre homens e mulheres no mundo laboral.
Mas a verdade é que o mundo é bem mais desigual do que homens vs mulheres.
Como o leitor habitual dos meus blogs já percebeu, nem mesmo notas académicas representam grande coisa sem sabermos a história por detrás delas.
Publico este post por um mundo com menos "pdf's invertidos".
Até à próxima.
quarta-feira, 10 de setembro de 2025
Dores monetárias
Hoje é um daqueles dias em que as dores estão particularmente más e eu estou deitado no sofá, a escrever ao telemóvel. A pensar que se calhar eu deveria escrever algo lucrativo.
Não há lucro na verdade... no meu passado.
Nem há lucro num blog com poucas visitas.
Curiosamente, este blog tem menos visitas que o Zona Exacta (https://zonaexacta.blogspot.com) e foi aceite na plataforma adsense, ao passo que os de Matemática, com muito mais visitas, bem... foram recusados pelo Adsense por "falta de originalidade nos conteúdos".
Mesmo com dores não consegui deixar de rir.
terça-feira, 9 de setembro de 2025
Julho, 2004
—Boa tarde. O professor já corrigiu os nossos trabalhos?
—Olá, boa tarde. Não. Tenho os vossos trabalhos no servidor, mas não consigo aceder. Começo a achar é que devia tê-los copiado para a minha pen.
(Uns minutos depois.)
Não, continuo a não conseguir. Deve ser falha de rede. Devem estar em manutenção. Assim que der, eu corrijo e deixo as notas no site da cadeira, que se calhar também está em baixo.
—Não, o site está online, estive lá ainda agora.
—Se calhar ficou em cache... por aqui está mesmo inacessível.
Mostrei o ecrã do meu computador com a mensagem de erro.
Os alunos viram, olharam um para o outro.
Ok. Obrigado. E saíram.
Eu continuava a não conseguir entrar no servidor.
Abri a minha mochila. Tirei de lá um livro. Bateram-me à porta.
—Entre. — disse.— Entrou um primo meu.
—Olha, o que foi aquela m**** da manhã?
—Se estás a falar do exame, não toquei nele, o gajo fez o exame sozinho, nem me mostrou. Chegou atrasado e fotocopiou em cima da hora. Vi ao mesmo tempo que vocês, mas não me pareceu muito mau.
—Ainda por cima!! Não não falo disso, falo do discurso dele no princípio do exame.
—Olhei para ele como um burro a olhar para um palácio.
—Estás a falar de quê?
E ele contou-me uma história que não me fez sentido nenhum, até mais tarde.
Comecei a olhar para a falta de acesso ao servidor com outros olhos.
Fui ao gabinete de um colega.
—Olha, podes fazer-me um favor? Vê se consegues entrar na minha pasta no servidor.
—Não sei se tenho permissão.
—Tens. Estou aqui a dar-ta.— disse, eu a rir.
E de facto... ele tinha acesso à minha pasta, mas eu não. Emprestei-lhe a minha pen.
—Move a minha pasta para aqui se faz favor. Logo à noite envio-te um ficheiro e colocas aí.
—Que se passa?
—Não sei, mas parece que alguém teve um ataque de loucura, apunhalou-me pelas costas, e vai fazer-me lançar as notas do pessoal de ensino de informática fora de prazo.
Voltei ao meu gabinete com os trabalhos na minha pen. E sentei-me a corrigi-los. Foram passando alunos, a contar detalhes... e a história absurda começou a montar-se.
Durante o exame, de manhã, na sala onde eu não estava, no princípio do exame foi feito um discurso a pedir desculpa por qualquer coisa que alegadamente fiz.
Na minha sala, quando eu me preparava para recolher os exames, passaram a dizer para eu ficar mais algum tempo. E fiquei. Eu estava sem relógio, e o meu telemóvel estava sem bateria...
O tempo foi passando.Eu olhava para a porta. Olhava para os alunos.
"Mas porra, é para eu ficar aqui até quando?"
Olhei para o relógio de um dos alunos. Já achava o tempo exagerado. E recolhi os exames.
Deixei-os no correio e fui para o meu gabinete, sem saber de absolutamente nada. O que eu sei foi-me contado pelos alunos.
Cheguei até a ser acusado de dar mais tempo "aos meus alunos". Detalhe: Não estavam alunos meus dentro da minha sala. Estavam na sala onde foi feito o discurso, e foram eles que me contaram.
Alegadamente ofendi uma aluna com uma piada que foi contada dentro do meu gabinete, e que pus numa secção de piadas de uma mas minhas páginas.
Bem... três pessoas pensaram que a piada era elas, nenhuma achou ofensiva. Quem achou ofensiva não me disse nada.
Não ponho a piada aqui, não vá alguma besta ofender-se.
Portanto uma só pessoa (colega) foi juiza, advogada de acusação e só não foi carrasco. O carrasco foi "un hijo de p***" que nem se deu ao trabalho de averiguar factos.
Está em espanhol, é uma pista para alguém que leia este texto possa identificar o fdp sem eu dar nomes.
É assim que "funciona" a justiça naquele lugar, quando funciona.
No fim do dia seguinte, abri uma página no (agora extinto) geocities, deixei as notas, que segundo o regulamento daquela cadeira, tinham de ser colocadas online, e enviei um redireccionador ao outro meu colega, que, como eu pedi, o deixou na minha pasta.
Os meus alunos de ensino de informática não eram burros.
Sabiam o que era um redireccionador até porque eu tinha-os ensinado a fazer um! Fazia parte da cadeira!
Pela única vez na vida, lancei notas fora de prazo.
Desde 2004 que não voltei ali.
No sítio onde isto aconteceu passaram-se coisas bem mais graves.
A minha versão? Nunca interessou a ninguém.
O leitor está a lê-la pela primeira vez neste blog.
Os anos passaram e de vez em quando eu era contactado por ex-alunos desse tempo.
Num desses contactos, saíu-me da boca algo que ouvi num episódio de Star Trek Voyager, de 1999.
"Fool me once, shame on you. Fool me twice shame on me."
Estamos sempre a aprender. Não quero ser um Júlio César.
Não deixo que me apunhalem, mais do que uma vez mas já tenho uma bela colecção de punhais.
Até à próxima.
PS:
- 2004 está no século XXI!
- Com amigos destes, quem precisa de inimigos?
- UMa vez mais, dali nunca veio sequer um pedido de desculpas. UMa vez mais, a verdade não interessou, só a versão conveniente a certas pessoas(Penso que a conveniência percebe-se lendo um artigo de opinião (ou será "cartas do leitor"?) do DN-Madeira de Junho ou Julho de 2004, de que não sou eu o autor, nem sei quem é)
domingo, 7 de setembro de 2025
Hipocrisia...
Há gente muito desonesta neste mundo. Gente que vive de e para as aparências.
Como já disse algumas vezes neste blog, para muita gente a verdade não interessa...














































