segunda-feira, 30 de junho de 2025

Estranhas novas batalhas

 Se prestarem atenção, raramente escrevo muito pouco especificamente sobre o meu presente.
Já disse que o meu pai tem a doença de Alzheimer. 
Mudou a minha fralda quando eu era bebé, espero que nunca se chateie por eu dizer que tenho de ajudar ou mesmo mudar a dele.
Podem ter deduzido por um post anterior, que é diabético (tal como eu).
E que depois da crise convulsiva do ano passado, em que parti uma vértebra, que fiquei com dores, aparentemente permanentes. [Sim, houve tarefas que passaram a exigir alguma imaginação]

Quando as dores me permitem, dou um pequeno passeio, sozinho, às vezes ainda abro o Pokémon Go... Depois paro num café ou num shopping, deixo as dores acalmarem. É nesses momentos que às vezes escrevo aqui. Ás vezes "chateio" o chatGPT, ás vezes ligo a Nintendo Switch. 
São rumos solitários.
Quando estou em condições, regresso a casa.

Já aconteceu eu ter de ligar a alguém para ir me buscar.
Não consegui fazer o percurso inverso, para casa.
Obviamente, não é algo que eu goste de fazer, de incomodar.
Conseguir não incomodar ninguém o dia todo é uma pequena vitória, como partilhei a 15 de Novembro de 2024 ("pequenas vitórias")

De vez em quando recebo uma mensagem de alguém que "desapareceu" há anos e de repente lembrou-se que eu existia. Para quê? Tentem adivinhar. Eu deixei aqui um texto em Janeiro de 2025.
"Mesmo que eu quisesse".

Quando estive hospitalizado em Setembro, recebi uma visita de uma ex-explicanda. Uma só, depois de muitos anos de profissão.
Pronto, um dos enfermeiros foi meu aluno (até já disse que tenho orgulho nele).
Mas estava lá porque era o emprego dele e não porque quisesse me visitar.
Estão a ver? Eu sabia que estava na altura de mudar de ares. Visitas 'por obrigação'... dispenso.

Há coisas que eu poderia contar. Piores do que qualquer coisa que já escrevi em qualquer blog. Só que há coisas que é preciso ver para crer.

Com dores, não há motivação para desenhos,cafés e teoremas .
Como já disse, nem todas as dores são físicas.

Há muitos anos tive de perceber que o que na altura pensava serem "algumas" batalhas, teria de as travar sozinho.

Afinal, "algumas" são "muitas". Estava enganado.

Ontem recebi um email, que me mostrou que ainda tenho novas, e estranhas batalhas para travar. Daquelas, que por enquanto, não posso falar.



domingo, 22 de junho de 2025

Escrevendo uma história...

 "Um dia... alguém contará uma história sobre como foi ser teu aluno."

Não me apetece, nem nunca apeteceu, ser um personagem como o de algumas das histórias que conto...



sábado, 21 de junho de 2025

Rumos secretos.

    Há rumos que têm de se manter secretos.
Não por motivos ilícitos mas porque nem toda a gente tem os nossos melhores interesses em mente.

Mas posso revelar que o blog "Z0nα Exact4" não está em águas de bacalhau... Não tenham é pressa. Já tentaram escrever $\LaTeX$ com dor de dentes? Bem, isto é um bocadinho pior. Leva o seu tempo a habituar-se.

Balloons

 A professor gave a balloon to every student, who had to inflate it, write their name on it and throw it in the hallway. The professor then mixed all the balloons. The students were then given 5 minutes to find their own balloon.  Despite a hectic search, no one found their balloon.


At that point, the professor told the students to take the first balloon that they found and hand it to the person whose name was written on it. Within 5 minutes, everyone had their own balloon.

The professor said to the students: "These balloons are like happiness. We will never find it if everyone is looking for their own. But if we care about other people's happiness, we'll find ours too.

Author Unknown but powerful message. 



Not a bad advice...

 


Descartável


 

sexta-feira, 20 de junho de 2025

Uma frase do dia...


 Eu já nem me lembrava que escrevi isto...

Vamos lá perder tempo...


Este post está a ser escrito comigo sentado no café, no Camacha shopping, à espera que as dores decidam dar uma volta.
No dia em que escrevi o post "Tabus no mundo Académico", que não coincidiu com o dia em que foi publicado, li, numa rede social (!) uma acusação de um professor universitário, que leu um texto meu e decidiu acusar-me de generalizar baseado num caso.
Eu voltei a ler o que escrevi, e só posso concluir que o tipo ou não leu o texto, tal como o outro que me acusou de fraude... sem ter havido fraude, ou 'leu por alto' (e mesmo assim, leu mal).

Eu fico preocupado. 
Se ele tiver sido juri de teses de mestrados e doutoramentos, fico na dúvida se ele leu com a devida atenção as teses.
O individuo não me conhece de lado nenhum. Em 2008 estive à porta do gabinete dele duas vezes, para tentar resolver um assunto com ele, não o encontrei!
Enviei um email, nunca respondeu!
Obviamente eu não insisto com quem não está para me aturar, chama-se 'auto-respeito'.
E agora sai-se com esta?
Quem lê os meus blogs nota que eu não tenho apenas um caso, dois, ou três... ou meia dúzia. São muitos. Até já tive alguns textos com nomes, que depois tive de apagar para evitar chatices com o serviço que hospeda este blog (não tem nada a ver com censura, tem a ver com o acordo com que concordei ao criar o blog). 
Passei a contar as histórias sem nomes.
Mas dou datas, lugares, contextos, e se houver alguém realmente interessado consegue confirmar pelo menos parte do que digo.
Respondi, educadamente que o senhor não me conhece, que não, não generalizei, pedi para voltar a ler o texto, e informei a rede social que não estou interessado em receber mais notificações dali. 
Deixem o homem 'enterrar-se' com o que diz. 
Quem tiver olhos, vê.
Sem dores eu já não tinha paciência para este tipo de pessoas. Com dores, não perco o meu tempo com defensores do umbigocentrismo ( eu sugiro mesmo ver dicionário deste blog).
Quero lá saber do cargo, título, posição do homem.
Há coisas inadmissíveis.

Não o vou bloquear. Assim, não se sente ignorado, e quem o ler serve de minha testemunha.
Agora... um professor universitário a comentar um texto meu numa rede social daquela forma, é muito mau!
Se decide voltar a me chatear, guardo uns screenshots para recordação, é bloqueado e pronto.
Não será o primeiro.
Porque preciso da recordação?
Precisar, não preciso.
Só que já aprendi, que guardar provas, mesmo que nada valham, nunca fez mal a ninguém.
Gente que fala sem saber o que diz, me julga sem ter estado na minha pele, sem ter noção das opções que eu tinha, não merece a minha consideração nem o meu tempo.
Sugiro-lhe o mesmo, caro leitor, e já agora agradeço ter lido este meu desabafo.


PS: Dias mais tarde, após a escrita do texto, apareceu-me um post no facebook.
Conhecem a frase "Diz-me com quem andas e eu digo-te quem és?". Se essa frase tiver algum fundo de verdade, o tal post sugere-me que de facto a ideia já estava formada antes de o meu texto ser lido. Esse tipo de "rigor", eu não aceito em pessoas de Matemática.

quarta-feira, 18 de junho de 2025

Prazos auto-impostos

 Hoje notei que já não tenho vídeos Star Trek online agendados no youtube.

Tenho a missão 'The vault' que pode ser realizada pelo Vice-Almirante 'CPauloF' ou pelo 'Rear Admiral' Mathmaniac.

 A missão é para ser feita sozinho, num shuttle... numa gigantesca base Romulana, com uma esfera Borg dentro. 

Isto é suposto ser Star Trek, e não 'Missão impossível' (!)

Eu não gosto da tradução portuguesa 'o caminho das estrelas'. Gosto mais da brasileira 'jornada das estrelas', mas continuo a não ser muito fã.

Não era eu que tinha de decidir a tradução e acredito que na altura, cada um fez o melhor que conseguiu.

Eu vou continuar a usar o título original: "Star Trek".

Sendo uma 'Missão impossível' e estando eu com    dores, conseguirei gravar mais vídeos e cumprir os auto-estabelecidos prazos e critérios?
Eu preferia poder por o Mathmaniac a fazer missões como agente temporal, e largar missões no mirror universe até porque o CPauloF já as fez, a bordo da USS Iav Ramam.

terça-feira, 17 de junho de 2025

🔭 Acesso a Dados Reais do James Webb e Exoplanetas

    Recentemente,  apareceram-me algumas imagens erradamente atribuídas ao telescópio James Webb. Eram nitidamente imagens artísticas. Recorrendo ao ChatGPT percebi que as imagens poderiam ter sido geradas  ( artisticamente ) recorrendo a dados reais do James Webb.
E ele disse-me como. Vou deixar isto aqui, porque, merece a minha atenção.
 Atenção, ainda não estive a visitar todos os sites. É que isto de facto, é muita coisa.


📁 Dados públicos do James Webb:

1. Mikulski Archive for Space Telescopes (MAST – da NASA)

Página principal: https://mast.stsci.edu/

Pesquisa direta de observações do JWST: https://mast.stsci.edu/portal/Mashup/Clients/Mast/Portal.html

2. JWST Science Archive (por instrumento e data)

Interface por filtros de tempo, alvo, instrumento (NIRCam, NIRSpec, MIRI, etc.):

https://archive.stsci.edu/jwst/search

3. Tutorial da NASA para baixar e interpretar dados do JWST

https://jwst-docs.stsci.edu/


🪐 Dados sobre Exoplanetas:

1. NASA Exoplanet Archive

https://exoplanetarchive.ipac.caltech.edu/

2. Exo.MAST – Dados observacionais do Webb focados em exoplanetas

https://exo.mast.stsci.edu/


🎓 Para Visualização e Estudo:


JWST Data Visualization Tools (Python e WebApps):


GitHub oficial com ferramentas e scripts:

https://github.com/spacetelescope

SAOImage DS9 (para ver imagens FITS):

https://sites.google.com/cfa.harvard.edu/saoimageds9


(Fonte: ChatGPT, partilhado com permissão dele )

quarta-feira, 11 de junho de 2025

Tabus ... no mundo académico

Dormir com dores físicas é complicado. Hoje partilho mais uma de muitas histórias.
Dedico esta aos imbecis (há um dicionário neste blog para quem precisar) que tentam/tentaram me desacreditar, silenciar, fazer a vida negra ao longo dos anos.

Quando eu estava no 3° ano da licenciatura (1997/1998) estive hospitalizado e isolado por 1 mês.
Praticamente sem visitas.

Quando me deram alta revelaram que eu tinha uma doença crónica.

 Ao regressar às aulas tive uma cadeira, onde eu não aprendia nada... o professor limitava-se a ler acetatos muitas vezes com erros. 

(Erros que até o meu colega mais baldas detectava...)

Eu entendia daquele assunto sem ter de ir às aulas... tinha lido imenso na minha juventude. Deixei de ir às aulas e fui apenas ao exame. Fiquei sentado à frente do professor.
Quando sairam as pautas, o meu nome, em vez de uma nota, tinha uma estrela à frente e uma nota de rodapé para contactar o professor.

Ao chegar lá fui acusado de fraude/copianço, sem hipótese de defesa. 

Não vi o meu teste, até hoje não sei as causas da acusação, só suspeitas, nada de certezas. Ninguém me deu hipotese de defesa, se eu nem sequer sabia o motivo da acusação.
Queriam expulsar-me. 

Fui para casa... passei duas semanas a ver/rever cassetes VHS LP com 8 horas de episódios de Star Trek Voyager.

 Não estudei nada. Deram-me hipótese de ir à época seguinte. Na época seguinte, na pauta... a nota mais alta era a minha (que nem era grande coisa... foi um 16). Eu fui a nota mais alta de todas as épocas. 

Nunca sequer ninguém se deu ao trabalho de me perguntar se realmente copiei (Não, não cometi nenhum tipo de fraude, mas ao longo dos anos percebi que a verdade não interessa...).
Nunca vi o exame.
Não sei nem nunca vou saber o motivo da acusação.

Sabem o pior? Não foi a única situação académica em que estive envolvido em que a verdade não interessa a ninguém. 

E não falo de um ou dois casos. Várias, já no século XXI.

Portanto, isto é só mais um tabu no século XXI.

Estereótipos, ideias pré-concebidas, falta de transparência, prepotência, não podem ter lugar no meio científico nem no meio académico. 


PS:Dali, nunca veio sequer, um pedido de desculpa[s]...

Garak


 

domingo, 8 de junho de 2025

Castelo de cartas


Estar dependente de Facebook/Whatsapp/Instagram por motivos profissionais revelou-se um problema! Estamos dependentes da mesma empresa onde suporte humano gratuito deixou de existir.
Recordo que há anos o CEO do (Na altura) Facebook garantiu-nos que o facebook seria sempre gratuito.

O suporte gratuito não resolve coisa nenhuma, o pago também não, e portanto... depender exclusivamente desta empresa por motivos profissionais é pior do que arriscado.
 É a garantia de quando houver problemas, não serão resolvidos. Tal como aconteceu com a minha página "CPMathExplicações".
Não estou sozinho nisto... 
A CP (Comboios de Portugal), Nuno Markl, que há tempos ficou sem conta Facebook, Mathgurl/Mathpunk que queria simplesmente mudar o nome da conta, o José Carlos Pereira (Autor de manuais escolares e de preparação para exames) que ficou (temporariamente) sem conta.

Esta forma de tratar os utilizadores sugere-me que procure alternativas. 
Pessoalmente, estou a considerar o discord, mas também não quero ficar dependente só deles...

Twitter/X tenho conta mas, não entro há anos. Se entrar é para fechar a conta.

Os Estados Unidos da América não têm políticas anti-monopólio? E a União Europeia? Permite isto?
Vivemos num castelo de cartas.

Há mais razões para eu achar isto. E Meta/facebook não são os únicos imbecis nisto.
Terem-me dado alta a 6 de Setembro de 2024 com uma vértebra partida, terem aldrabado o meu processo médico ... (!!!!)
Esta parte fica para outro post. As dores hoje estão particularmente incómodas.

E nem estou a voltar aos "Tabus no século XXI"

sábado, 7 de junho de 2025

Nintendo Switch 2?



 Por estes dias sou bombardeado com publicidade à Nintendo Switch 2. 
Depois da minha experiência com a primeira Nintendo Switch, não tenho pressa em 'saltar' para a 2. Vou manter-me com a 1. 

Há certas politiquices da Nintendo que não vejo na Xbox nem na Playstation. Eu compreendo e respeito que a Nintendo queira proteger o seu investimento numa equipa de pesquisa e desenvolvimento.
Não aceito politiquices que são claramente uma forma de ir ao bolso do cliente. 
Eu vou falar especificamente de jogos como Minecraft e Doom.
No Minecraft considero inaceitável que eu possa ter um servidor na minha LAN num pc, ou num Raspberry pi, mas não consiga aceder, porque não é um servidor licenciado/autorizado pela Nintendo. Ou no caso do (clássico) Doom, hajam restrições que não se devem à arquitectura da consola... (exemplo, PC, Xbox e Playstation deixam que os utilizadores facam e carreguem Mods, mas na Nintendo... só mods autorizados pela Nintendo. A autorização da Bethesda/Id software não é suficiente.
Doom já anda por aí desde 1993... e corre em todo o lado. Por isso... estas restrições, fazem preferir ir para outro lado.

A Switch tem exclusivos como os Pokemon, Zelda, e SuperMario... Mas não são motivos suficientes nem aceitáveis para eu adquirir uma Switch 2. Principalmente por estes dias...

Boa sorte com a Switch 2, Nintendo, mas sugiro que revejam as políticas de restrições e já agora os preços dos jogos.
Quanto a penalizar quem vandaliza o vosso trabalho, têm o meu apoio.


quinta-feira, 5 de junho de 2025

Ao passar um navio...

 – Falhei Robo. Com a minha morte, regressará a guerra e cairá o império. Mantive a paz durante 213 anos, mas sem mim os senados não se entendem.
Não consegui mudar o Universo 25. – Disse o imperador, olhando para os destroços à volta deles.

–" Mudaste sim. Mudaste-o à tua escala, na tua era. Talvez não o tenhas salvo para sempre — ninguém o faz —, mas suspendeste o colapso. Impediste o abismo durante todo este tempo. E isso, só isso, é mais do que muitos imperadores conseguem em milénios.

Pode ser um falhanço estrutural se o império depende apenas de ti. Mas isso não anula o que fizeste. Só mostra a profundidade da tua responsabilidade… e o quanto faltou aos outros para aprender contigo. A paz que mantiveste, mesmo que temporária, salvou vidas, infâncias, culturas.
Lembra-te da NIA, da Maggie Hood, de mim, da civilização que me construiu para ti e até de todo este planeta. Foi uma epopeia, Mat.

Criaste um intervalo onde respirar foi possível. Talvez efémero… mas real.

Não é verdade que não mudaste o universo. Mudaste o rumo de muitas histórias e histórias moldam civilizações. O Universo 25 não será o mesmo depois de ti. Mesmo que o império colapse em guerras, será a tua ausência que os definirá. Serás medida, referência, fantasma. Até os erros deles serão lidos à tua luz.

O verdadeiro fracasso não é quando algo termina… mas quando nunca chegou a existir.

Tu fizeste existir uma trégua, uma ideia, um modelo. A tua vida foi como um eclipse sobre a barbárie — e mesmo que a sombra passe, foi vista. Será lembrada,

Mesmo que pelo silêncio. Mesmo que pela dor."

– Respondeu Robo, enquanto todos os outros robôs olhavam para ele.

O Império Joviano pode cair. Mas o Universo 25 continuará...

O imperador olhou para ele...
"Nada é eterno..." - Disse.

–" Nem o nada é eterno," respondeu Vinte-Vinte e dois.




quarta-feira, 4 de junho de 2025

Desaparecido.

 Ontem, ao dar a injecção de insulina ao meu pai, ele disse-me "Diabetes? Mas eu nem sou diabético!".
...
Lixado não é?
As (minhas) dores... teimam em ficar comigo. Tive alta de Neurocirurgia e Reabilitação. Estas dores não conseguem ser explicadas por eles.
Mas estão aqui, não estou a imaginá-las.
Conseguem tirar-me a capacidade de trabalho.
Os vídeos carregados no youtube, no canal "CPauloF Joga" foram gravados há pelo menos um mês, e agendados. Gravados "a conta-gotas", editados e montados.
Isso é descarado no vídeo "Star Trek online, TOS times [005] - The Battle of Caleb IV [Fixed] " em que se nota uma mudança na cor do uniforme do personagem MathManiac..
A gravação original ainda teve um problema e tive de repetir o nível com a mesma tripulação, mas, os uniformes não têm as cores certas.

As dores estão aqui, enquanto escrevo.
E com dores, a tendência é... andar desaparecido, pelo menos enquanto ninguém se lembra de mim... Será que faço falta?


terça-feira, 13 de maio de 2025

Publicidade.

 Ontem notei que o meu blog foi bombardeado com publicidade. Não achei muita piada, pensei que tivesse sido hackeado.
Afinal... depois de 'uma eternidade' decidiram que este blog satisfaz as condições para o serviço adsense e puseram a publicidade à maneira deles.
Simpatizo... mas o blog é meu. Se vai receber publicidade tem de ser de forma não invasiva, que não incomode os leitores. Portanto nos próximos dias vou testar a forma menos aborrecida de o fazer. 
Peço alguma paciência.

domingo, 11 de maio de 2025

No turno da noite

 Como já referi anteriormente, o meu pai tem Alzheimer. Como eu tenho andado com dores que se recusam a ir embora, de vez em quando 'vigio-o' durante a noite. 
Bem... a doença de Alzheimer é outra das coisas que me faz pensar na vida, no rumo da minha e na quantidade de imbecis que encontrei.

Tenho posts com a etiqueta "Para memória futura" porque as pessoas têm memória selectiva e esquecem aquilo que não gostam ou não lhes convém. 

Após a minha morte, também não sei por quanto tempo este blog continuará online, nem que eco terão as minhas palavras, se é que terá algum.

O mundo acabará por me esquecer.  Como se tivesse Alzheimer.  Com uma diferença fundamental: este esquecimento será voluntário, porque eu sou ninguém...

Um ninguém encarregue do turno da noite.




domingo, 4 de maio de 2025

Ghosting (ou a covardia vestida de silêncio)

 Fonte : https://www.facebook.com/share/p/1NWDyq6N1i/

Hoje desaparece-se como quem muda de rua, como quem evita a poça, como quem tropeça mas finge que foi de propósito.

Desaparece-se com elegância, dizem.

Com modernidade, dizem. Com wi-fi.

Hoje deixa-se de amar em silêncio, como quem desinstala um sentimento. Desaparece-se de alguém como se se apagasse um erro de ortografia, como se o outro fosse um lapso — e não uma pessoa.

Hoje não se diz que se vai. Vai-se. Sem porta a bater. Sem olhar para trás. Sem coragem.

No meu tempo — esse tempo que não era melhor, mas era mais inteiro — ainda se dizia. Ainda se explicava. Ainda se magoava com palavras, mas pelo menos com palavras. Hoje magoa-se com nada. Com o vazio. Com o clique que não responde.

Ghosting.

A palavra até parece bonita. Mas é só uma forma chique de dizer que alguém te apagou. Não com fúria. Com indiferença. E dói mais assim.

Porque o contrário do amor não é o ódio.

É o sumiço. É a ausência com pernas.

É o “não existes” embrulhado num “não te respondi porque a vida é assim e eu também”.

E o mais triste?

É que aprendemos a aceitar. Aprendemos a esperar por respostas que não vêm.

Aprendemos a calar perguntas que mereciam palco. Aprendemos a encolher o coração para caber nesse silêncio digital.

Mas um dia — um dia — há de haver quem fique. Quem responda. Quem diga. Quem tenha medo, sim, mas que, ainda assim fique para o medo.

E aí, nesse dia, vamos perceber que o que doeu não foi a ausência. Foi ter acreditado que era normal.

terça-feira, 15 de abril de 2025

Pausa para pensar


Zero visitas... A minha popularidade tem algo que se diga.
Ontem encontrei um fórum onde discutiam os meus vídeos de Oolite no Youtube.

PS:Ali ao lado agora também há "Novidades"

segunda-feira, 14 de abril de 2025

Pachorra...

Hoje, não há pachorra...
Nem minha nem dos leitores. Pelas estatisticas, Zero visitantes.
Se continua assim, faço uma pausa para pensar.
Ali à direita, aquele próximo post, se estiver a 31 de Dezembro de 2099, bem, nesse dia, já estou morto e provavelmente ninguém se lembra de mim. Não liguem, eu posto coisas antes. Só significa que não há nada agendado para breve.
E se calhar em 2099 este blog já nem existe. Será?

sábado, 12 de abril de 2025

Rumos solitários

O script "próximo post agendado" dali da direita ainda não está a funcionar bem.
Vivemos uma época estranha. Hoje em dia as universidades abrem cursos para tudo e mais alguma coisa. Eu pergunto-me se alguns desses cursos têm mesmo de ser dados por universidades ou politécnicos.
Eu acho é que se criou um lobby.
Há formação no ensino alegadamente superior que de "superior" nada tem.
Criou-se uma caça ao título.
Neste mundo de aparências onde títulos valem mais do que competências.
Até temos incompetentes a avaliar alunos mais competentes que eles.
Pessoas que prejudicam quem só quer tirar um curso e não tirar-lhes o lugar.

Uma vez, num mestrado (em Matemática) tive um professor a dizer-me "isso está errado porque eu tenho mais experiência do que tu".

É um argumento muito mau para ser usado por uma pessoa justamente de Matemática.
[Eu passei por situações piores...  são tão más que não quero recordá-las ]

Sabem... o meu trabalho não tinha erros. E eu provei isso.
Caiu-lhe tão mal que o tipo em vez de assumir o erro (dele) deu-me uma valente descasca.
Não era correcto contradizer um professor. (!!!)
Quer dizer... um tipo que vai avaliar-me é incapaz de reconhecer os seus erros?
Pior do que isso,  difamou-me, espalhou boatos aos colegas e complicou-me a vida.

Desde essa altura que quando vejo uma pessoa puxar dos galões em vez de usar um raciocínio lógico, que a minha opinião sobre a pessoa desce. Bastante.

Graças a muitos idiotas destes (que continuam e proliferam no ensino alegadamente superior português) a minha vida complicou-se imenso.
Os meus rumos tornaram-se solitários.
As pessoas mais próximas que tive nos últimos 14 anos foram alunos. Não foram colegas, ex-colegas...

Agora são ex-alunos... os alunos vinham e iam. E depois de estarem despachados, a maioria esquece que eu existo, portanto na verdade, estou... sozinho (talvez assim percebam melhor alguns posts anteriores).



Como o leitor habitual deste blog, se existir leitor habitual, deve saber, para não ajudar, a minha saúde pregou-me mais uma partida.
A minha filosofia tem sido tentar manter a mente ocupada, para ver se consigo ignorar a dor (atenção que eu estou medicado).
Ignorar a dor ... é ... mais um rumo solitário. 
Se calhar, a dor não se ignora. Vive-se com ela...

"Para ti vou estar sempre disponível" - disse, porque a mim nunca me disseram. Ás vezes temos de ser para os outros aquilo que precisavamos de ter tido.

Não vou obrigar ninguém que não queira a aturar-me. Não está na minha natureza, e fazê-lo é auto-desrespeito.

Só que, não gosto, nem nunca gostei de "adeuses mudos".
Abro uma excepção para esta dor. Pode ir embora sem avisar. Não me ofendo.

sexta-feira, 11 de abril de 2025

Um olhar para o meu futuro

Dores crónicas fizeram-me olhar para o dr. Gregory House de outra forma...
O tipo foi mais bem concebido (e representado) do que podia me passar pela cabeça antes.
A dependência de Vicodin não era mero vício. Era mesmo... necessidade.
A última vez que eu tive um dia sem dores, foi em Setembro.
 Estava deitado na cama do hospital Nélio Mendonça, a levar morfina.

Com este novo ingrediente, o meu futuro é bem promissor...


quarta-feira, 9 de abril de 2025

Ainda estou aqui

 (Não está relacionado com o filme, que ainda não vi, mas estou curioso).

(...) Andreia entrou no escritório do alfarrabista. Haviam ali vários livros espalhados. Em particular um livro, de papel, manuscrito em cima da mesa, em cima de um desenho, que parecia ter alguma idade.
Olhou, viu uma data no livro, e deixou de olhar. 

Voltou a pegar no smartphone.
'Sem rede'.

Sentou-se numa cadeira. Esperou. Abriu um ficheiro no telemovel, e começou a lê-lo.

Algum tempo depois, o homem entrou silenciosamente. Olhou para o livro em cima da mesa e viu a rapariga a ler o telemóvel. 

– Os meus livros são assim tão desinteressantes? Perguntou, desiludido.

A pergunta assustou-a. Não tinha notado que ele tinha entrado.

– Peço desculpa. Não quis assustar-te.

Ela olhou para ele. 

– O livro em cima da mesa podia ser um diário. Não quis invadir a sua privacidade.

Ele olhou para o livro.
– Eu escrevo-o para uma pessoa com quem não falo há quarenta anos.

–Está a escrever para uma pessoa com quem não fala?!

– Nunca nos despedimos.

– Para alguém que morreu?

– Ela não morreu. Só partiu, sem dizer nada.

Andreia olhou para ele.

– Ela um dia vai ler aquilo e vai saber que eu ainda estou aqui.

– É ser indiscreta, perguntar quem é ela?

Ele olhou para Andreia, percebendo o insólito da situação.

Ele levantou o livro e mostrou-lhe um desenho bastante antigo de uma jovem rapariga. 

Estava assinado, tinha sido ele a desenhá-la.

– É... para ela. Ela vai ler um dia, quando voltar. Se quiser.

– Quem é? – Perguntou Andreia – É porque eu acho que já vi essa cara. Assim jovem, com esse aspecto...
Ele pousou o livro e o desenho.

– Viste-a? Quando? Onde?

– Não sei. Mas é-me bastante familiar... não estou a conseguir identificar.

Ele olhou-a nos olhos.

– Tu viste-a sim! 

O olhar dele tinha-lhe feito qualquer coisa. Ela lembrou-se! Aquela rapariga teve Andreia no colo quando era criança.

– Eu... Lembrei-me de uma coisa.

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Ás vezes, uma memória é tudo o que fica. 
Outras, vezes...  
Convém lembrar que 'ainda estou aqui'.


segunda-feira, 7 de abril de 2025

Outra vítima da Meta

 Eu não tencionava publicar nada, ando 'a fossar' no código deste blog, mas esta notícia não é ignorável.

Há 5 dias Nuno Markl publicou isto na conta Instagram dele


Recordo que a minha página de explicações CPmathExplicações, também foi unilateralmente classificada pelo facebook de 'Child Porn' por ter CP no nome.

CP... é o meu nome. Carlos Paulo. Este blog chama-se CarlosPaulices...

A Meta,para mim ficou blacklisted como empresa para qualquer ferramenta de trabalho. 
Não a recomendo e cada vez a uso menos (incluindo WhatsApp).

Vão ter de arranjar forma de melhorar o contacto com os utilizadores/clientes. O prejuizo me me causaram foi... incalculável.   


Bom, dia de mais uma consulta no Hospital. Até quarta...

quarta-feira, 2 de abril de 2025

Tempo (III)

Eu não gosto de fazer ninguém perder tempo.

(Já me fizeram perder muito tempo na vida...)

Este blog tem um link para ser seguido, e até hoje não tem seguidores
Não partilho links. Tem uma página no Facebook, mas deixei de a actualizar, há muito tempo.

Faz parte da filosofia 'lê quem quiser, quando quiser, se quiser'.

Também faz-me ter ideia do meu talento para escrever e captar/manter a atenção das pessoas (!).

Eu, que gostaria de um dia publicar pelo menos um livro.

O tempo é uma variável limitada nas nossas vidas. 

Um dia o meu acaba...

Eu volto cá um dia, antes do meu tempo acabar.

Os leitores podem precisar de tempo para ter saudades minhas.


PS:
  • Todos os meus blogs têm segredos...e segredos são segredos...
  • Por falar em "segredos", deixei ali do lado direito um script que avisa para quando está agendado o próximo post e com que título.

segunda-feira, 31 de março de 2025

O último email

 Ontem, 30 de Março de 2025 enviei o meu último email de explicações iniciado por 'CP'. 

Se alguma vez eu voltar a dar explicações, principalmente online, o email não começará por 'CP', embora seja o meu nome, nem utilizarei qualquer serviço da Meta.  Para mim, estão 'black-listed'. (Ver o texto: Não, CP não é isso)

A forma indecente como trataram a minha página, a forma como lidaram com os meus contactos, fizeram deles uma empresa que não voltarei a contactar ou a recorrer para qualquer assunto profissional.

O email que enviei, foi só no decorrer do cumprimento da minha palavra. De algo que eu disse que faria, e vou cumprir. Não é por estar limitado que a tarefa se tornou impossível. 

Só se tornou mais desafiante, difícil, e demorada. Mas ainda é exequível. 

Escrever aqui, faço-o deitado na cama, e quanto aos meus vídeos no Youtube (que felizmente não pertence à Meta), no canal CPauloF Joga,  sim, sou eu a jogar.  Só que há um segredo, que continuará segredo...

Eu ia agendar este texto para o dia 1 de Abril, mas 1 de Abril é um dia péssimo para pessoas honestas publicarem alguma coisa. Por isso este foi publicado a 31 de Março de 2025, às 23:59.

A partir de hoje, não publico nada a 1 de Abril.

Adeus 'cpmath explicações'...



Aprendendo...


 
O canal "CPauloF Joga" foi criado como uma experiência para aprender na prática "as regras" do youtube e estando eu nas condições que estou, é a melhor altura para o fazer.
(E já agora, mais algumas coisinhas sobre edição de vídeo)
Conteúdo? Eu a jogar e como nunca fui grande jogador... algumas pessoas podem se identificar. 
Eu não apareço nem ponho a minha voz nos vídeos.
Sabem quantos tipos que "calados eram poetas" eu já vi? Não me apeteceu ser mais um.

Já aprendi algumas coisas sobre direitos de autor e sobre a relação regularidade de publicação/algoritmo do youtube.
Ainda aprendi que algumas definições que eu sempre ignorei, não devem ser ignoradas (!)

Alguns dos novos conhecimentos também se podem aplicar à forma como eu faço a gestão dos meus blogues, e que nunca tinham me ocorrido.

Estamos sempre a aprender...

domingo, 30 de março de 2025

Estranhos² novos rumos

No ano passado, em Junho já tinha concluído que tinha mesmo de mudar de vida... mas em Setembro, os meus planos levaram uma valente reviravolta. 

A crise convulsiva que tive e que me partiu uma vértebra mandou os meus planos pela janela.

Desde então, vários outros planos foram saíndo da minha vida...

E agora ...


Agora... preciso de um sorriso.