terça-feira, 15 de abril de 2025
Pausa para pensar
Zero visitas... A minha popularidade tem algo que se diga.
Ontem encontrei um fórum onde discutiam os meus vídeos de Oolite no Youtube.
PS:Ali ao lado agora também há "Novidades"
segunda-feira, 14 de abril de 2025
Pachorra...
Nem minha nem dos leitores. Pelas estatisticas, Zero visitantes.
Se continua assim, faço uma pausa para pensar.
Ali à direita, aquele próximo post, se estiver a 31 de Dezembro de 2099, bem, nesse dia, já estou morto e provavelmente ninguém se lembra de mim. Não liguem, eu posto coisas antes. Só significa que não há nada agendado para breve.
E se calhar em 2099 este blog já nem existe. Será?
domingo, 13 de abril de 2025
Uma percentagem ...
sábado, 12 de abril de 2025
Rumos solitários
Vivemos uma época estranha. Hoje em dia as universidades abrem cursos para tudo e mais alguma coisa. Eu pergunto-me se alguns desses cursos têm mesmo de ser dados por universidades ou politécnicos.
Eu acho é que se criou um lobby.
Há formação no ensino alegadamente superior que de "superior" nada tem.
Criou-se uma caça ao título.
Neste mundo de aparências onde títulos valem mais do que competências.
Até temos incompetentes a avaliar alunos mais competentes que eles.
Pessoas que prejudicam quem só quer tirar um curso e não tirar-lhes o lugar.
Uma vez, num mestrado (em Matemática) tive um professor a dizer-me "isso está errado porque eu tenho mais experiência do que tu".
[Eu passei por situações piores... são tão más que não quero recordá-las ]
Sabem... o meu trabalho não tinha erros. E eu provei isso.
Caiu-lhe tão mal que o tipo em vez de assumir o erro (dele) deu-me uma valente descasca.
Não era correcto contradizer um professor. (!!!)
Pior do que isso, difamou-me, espalhou boatos aos colegas e complicou-me a vida.
Desde essa altura que quando vejo uma pessoa puxar dos galões em vez de usar um raciocínio lógico, que a minha opinião sobre a pessoa desce. Bastante.
Graças a muitos idiotas destes (que continuam e proliferam no ensino alegadamente superior português) a minha vida complicou-se imenso.
As pessoas mais próximas que tive nos últimos 14 anos foram alunos. Não foram colegas, ex-colegas...
Agora são ex-alunos... os alunos vinham e iam. E depois de estarem despachados, a maioria esquece que eu existo, portanto na verdade, estou... sozinho (talvez assim percebam melhor alguns posts anteriores).
A minha filosofia tem sido tentar manter a mente ocupada, para ver se consigo ignorar a dor (atenção que eu estou medicado).
Ignorar a dor ... é ... mais um rumo solitário.
Se calhar, a dor não se ignora. Vive-se com ela...
"Para ti vou estar sempre disponível" - disse, porque a mim nunca me disseram. Ás vezes temos de ser para os outros aquilo que precisavamos de ter tido.
Não vou obrigar ninguém que não queira a aturar-me. Não está na minha natureza, e fazê-lo é auto-desrespeito.
Só que, não gosto, nem nunca gostei de "adeuses mudos".
Abro uma excepção para esta dor. Pode ir embora sem avisar. Não me ofendo.
sexta-feira, 11 de abril de 2025
Um olhar para o meu futuro
O tipo foi mais bem concebido (e representado) do que podia me passar pela cabeça antes.
quinta-feira, 10 de abril de 2025
quarta-feira, 9 de abril de 2025
Ainda estou aqui
(Não está relacionado com o filme, que ainda não vi, mas estou curioso).
(...) Andreia entrou no escritório do alfarrabista. Haviam ali vários livros espalhados. Em particular um livro, de papel, manuscrito em cima da mesa, em cima de um desenho, que parecia ter alguma idade.
Olhou, viu uma data no livro, e deixou de olhar.
Voltou a pegar no smartphone.
'Sem rede'.
Sentou-se numa cadeira. Esperou. Abriu um ficheiro no telemovel, e começou a lê-lo.
Algum tempo depois, o homem entrou silenciosamente. Olhou para o livro em cima da mesa e viu a rapariga a ler o telemóvel.
– Os meus livros são assim tão desinteressantes? Perguntou, desiludido.
A pergunta assustou-a. Não tinha notado que ele tinha entrado.
– Peço desculpa. Não quis assustar-te.
Ela olhou para ele.
– O livro em cima da mesa podia ser um diário. Não quis invadir a sua privacidade.
Ele olhou para o livro.
– Eu escrevo-o para uma pessoa com quem não falo há quarenta anos.
–Está a escrever para uma pessoa com quem não fala?!
– Nunca nos despedimos.
– Para alguém que morreu?
– Ela não morreu. Só partiu, sem dizer nada.
Andreia olhou para ele.
– Ela um dia vai ler aquilo e vai saber que eu ainda estou aqui.
– É ser indiscreta, perguntar quem é ela?
Ele olhou para Andreia, percebendo o insólito da situação.
Ele levantou o livro e mostrou-lhe um desenho bastante antigo de uma jovem rapariga.
Estava assinado, tinha sido ele a desenhá-la.
– É... para ela. Ela vai ler um dia, quando voltar. Se quiser.
– Quem é? – Perguntou Andreia – É porque eu acho que já vi essa cara. Assim jovem, com esse aspecto...
Ele pousou o livro e o desenho.
– Viste-a? Quando? Onde?
– Não sei. Mas é-me bastante familiar... não estou a conseguir identificar.
Ele olhou-a nos olhos.
– Tu viste-a sim!
O olhar dele tinha-lhe feito qualquer coisa. Ela lembrou-se! Aquela rapariga teve Andreia no colo quando era criança.
– Eu... Lembrei-me de uma coisa.
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Ás vezes, uma memória é tudo o que fica.
Outras, vezes...
Convém lembrar que 'ainda estou aqui'.
segunda-feira, 7 de abril de 2025
Outra vítima da Meta
Eu não tencionava publicar nada, ando 'a fossar' no código deste blog, mas esta notícia não é ignorável.
Há 5 dias Nuno Markl publicou isto na conta Instagram dele
CP... é o meu nome. Carlos Paulo. Este blog chama-se CarlosPaulices...
A Meta,para mim ficou blacklisted como empresa para qualquer ferramenta de trabalho.
quarta-feira, 2 de abril de 2025
Tempo (III)
Eu não gosto de fazer ninguém perder tempo.
(Já me fizeram perder muito tempo na vida...)
Este blog tem um link para ser seguido, e até hoje não tem seguidores.
Não partilho links. Tem uma página no Facebook, mas deixei de a actualizar, há muito tempo.
Faz parte da filosofia 'lê quem quiser, quando quiser, se quiser'.
Também faz-me ter ideia do meu talento para escrever e captar/manter a atenção das pessoas (!).
Eu, que gostaria de um dia publicar pelo menos um livro.
O tempo é uma variável limitada nas nossas vidas.
Um dia o meu acaba...
Eu volto cá um dia, antes do meu tempo acabar.
Os leitores podem precisar de tempo para ter saudades minhas.
PS:
- Todos os meus blogs têm segredos...e segredos são segredos...
- Por falar em "segredos", deixei ali do lado direito um script que avisa para quando está agendado o próximo post e com que título.