Vivemos uma época estranha. Hoje em dia as universidades abrem cursos para tudo e mais alguma coisa. Eu pergunto-me se alguns desses cursos têm mesmo de ser dados por universidades ou politécnicos.
Eu acho é que se criou um lobby.
Há formação no ensino alegadamente superior que de "superior" nada tem.
Criou-se uma caça ao título.
Neste mundo de aparências onde títulos valem mais do que competências.
Até temos incompetentes a avaliar alunos mais competentes que eles.
Pessoas que prejudicam quem só quer tirar um curso e não tirar-lhes o lugar.
Uma vez, num mestrado (em Matemática) tive um professor a dizer-me "isso está errado porque eu tenho mais experiência do que tu".
É um argumento muito mau para ser usado por uma pessoa justamente de Matemática.
[Eu passei por situações piores... são tão más que não quero recordá-las ]
[Eu passei por situações piores... são tão más que não quero recordá-las ]
Sabem... o meu trabalho não tinha erros. E eu provei isso.
Caiu-lhe tão mal que o tipo em vez de assumir o erro (dele) deu-me uma valente descasca.
Não era correcto contradizer um professor. (!!!)
Quer dizer... um tipo que vai avaliar-me é incapaz de reconhecer os seus erros?
Pior do que isso, difamou-me, espalhou boatos aos colegas e complicou-me a vida.
Pior do que isso, difamou-me, espalhou boatos aos colegas e complicou-me a vida.
Desde essa altura que quando vejo uma pessoa puxar dos galões em vez de usar um raciocínio lógico, que a minha opinião sobre a pessoa desce. Bastante.
Graças a muitos idiotas destes (que continuam e proliferam no ensino alegadamente superior português) a minha vida complicou-se imenso.
Os meus rumos tornaram-se solitários.
As pessoas mais próximas que tive nos últimos 14 anos foram alunos. Não foram colegas, ex-colegas...
Agora são ex-alunos... os alunos vinham e iam. E depois de estarem despachados, a maioria esquece que eu existo, portanto na verdade, estou... sozinho (talvez assim percebam melhor alguns posts anteriores).
As pessoas mais próximas que tive nos últimos 14 anos foram alunos. Não foram colegas, ex-colegas...
Agora são ex-alunos... os alunos vinham e iam. E depois de estarem despachados, a maioria esquece que eu existo, portanto na verdade, estou... sozinho (talvez assim percebam melhor alguns posts anteriores).
Como o leitor habitual deste blog, se existir leitor habitual, deve saber, para não ajudar, a minha saúde pregou-me mais uma partida.
A minha filosofia tem sido tentar manter a mente ocupada, para ver se consigo ignorar a dor (atenção que eu estou medicado).
Ignorar a dor ... é ... mais um rumo solitário.
Se calhar, a dor não se ignora. Vive-se com ela...
"Para ti vou estar sempre disponível" - disse, porque a mim nunca me disseram. Ás vezes temos de ser para os outros aquilo que precisavamos de ter tido.
Não vou obrigar ninguém que não queira a aturar-me. Não está na minha natureza, e fazê-lo é auto-desrespeito.
Só que, não gosto, nem nunca gostei de "adeuses mudos".
Abro uma excepção para esta dor. Pode ir embora sem avisar. Não me ofendo.
A minha filosofia tem sido tentar manter a mente ocupada, para ver se consigo ignorar a dor (atenção que eu estou medicado).
Ignorar a dor ... é ... mais um rumo solitário.
Se calhar, a dor não se ignora. Vive-se com ela...
"Para ti vou estar sempre disponível" - disse, porque a mim nunca me disseram. Ás vezes temos de ser para os outros aquilo que precisavamos de ter tido.
Não vou obrigar ninguém que não queira a aturar-me. Não está na minha natureza, e fazê-lo é auto-desrespeito.
Só que, não gosto, nem nunca gostei de "adeuses mudos".
Abro uma excepção para esta dor. Pode ir embora sem avisar. Não me ofendo.
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