Não é a distância que separa as pessoas. É o silêncio.
Terei sido 'cortado' por alegada falta de esforço?
(os horários de explicações costumam ser meio ditadores – tenho noção disso, e por isso recusei muita coisa – ... até é um bocado injusto nem conseguir manter contacto com certos ex-explicandos, alguns daqueles horários roubaram tempo que eu podia ter usado para estar com outras pessoas, mas sim, a decisão também foi minha, e a partir de certa altura deixei de aceitar alguns pedidos )
Ontem recebi um telefonema. Instintivamente a primeira pergunta que fiz foi: "Foi engano?" Já o faço há anos (ver secção acerca de, neste blog)
Há um monte de anos um 'ghosting' fez-me mal. Como não gosto de ghosting, tento nunca perder o contacto com ninguém, mas também não gosto de abrir um chat e ter umas centenas de mensagens da mesma pessoa.
Se não tenho nada a dizer mando um meme, uma piada de vez em quando. Se percebo que a pessoa não está para me aturar, compreendo, e deixo-a em paz.
Mas... Há pessoas que eu perdi os contactos porque antes de usar android, usava telemóveis Nokia com sistema symbian, que... perdi (já disse como, num post anterior). Como não voltaram a entrar em contacto, assumo que eu também não era importante para elas.
Nem sequer um email.
Eu não gosto de ver pessoas a desaparecer nem de ter de as cortar da minha vida. A morte já faz isso, sem pedir autorização.
Mas o auto-respeito, também me dá certas barreiras, para nunca me esquecer do que é aceitável, e não passar por certas humilhações.
'Não desapareças'... peço, mas não imploro, e certamente, não vou correr atrás.
O mal que o outro ghosting fez, não volta a acontecer, e também não volto a falar dele.
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