Espectativas e estereótipos

Recentemente, ao olhar para os murais facebook de alguns ex-professores, lembrei-me do que alguns me disseram na altura.
Não devemos ter muitas espectativas sobre as pessoas.
No caso de professores, eu sempre tive uma: avaliações justas.
Apanhei uma valente desilusão com esta.

Nunca fui de encaixar pessoas em estereotipos, mas ao longo dos anos vi muita gente a fazê-lo e a fazê-lo erradamente.

O problema é, que estas opiniões à priori sobre as pessoas têm consequências.
No caso do ensino, avaliações injustas.
No caso de relações interpessoais em geral, alguns desastres, e manipulações.

Hoje fui contactado por uma ex-aluna. E ela acabou a recordar-me disso sem ter noção.

Só os idiotas vão em estereótipos.
Não vale a pena ter muitas espectativas sobre as pessoas.
Algumas não nos conhecem, mas acham que sabem tudo sobre nós.
Força! Conseguem ter menos credibilidade que os astrólogos.


PS: há pouco encontrei isto no quora.


Há mais de ... muitos anos (o muitos tem dois algarismos) que não tenho crushs. Blindei-me contra isso depois de uma situação bem desconfortável. No entanto graças a vários episódios de um passado também não muito recente, eu caio em sintomas destes. Esta receita é um estereótipo, que consegue estar errado (por exemplo, no meu caso).

Refúgio...

 Acho que sua história precisa de um vilão.
 Andreia, ali não há vilões porque aquele é o meu refúgio. Os verdadeiros vilões estão na vida real. E muitos nem sabem que são vilões.
 Assim não sei se vai conseguir ter sucesso com a sua história.
 Nunca tinha pensado nisso.
 Se muitos nem sabem que são vilões, como é que sabe que não é um vilão.
 Quando cortares relações comigo fico a saber que passei a ser um vilão... ou um desconhecido.
 O psor não é um vilão.
 Aqueles que não sabem que são vilões, estão convencidos que não são. Espero nunca ser.

O realizador de sonhos
(espero publicar um dia ...)





Ganhar dinheiro com os meus blogs

Ontem pus uma caixa de donativos associada à minha conta paypal no meu blog Zona Exacta.
Se receber alguns, passo a dedicar-lhe mais tempo.
Estive a ver a minha conta Adsense.
Tem dinheiro lá dentro, só que a google, ao rever políticas desligou o adsense de todos os meus blogs.
Tive de o reactivar manualmente...
Será que recebo donativos suficientes para ser blogger a tempo inteiro?
Era bom... mas não tenho ilusões.



Agosto 2008 vs Agosto 2024

Em Agosto de 2008, estava numa mudança de fase da minha vida.
Passei muitas horas na fnac do Colombo. Li bué BD da DC comics.

Lembro-me particularmente do Kingdom Come  

Em Agosto de 2024, estou noutra mudança, praticamente não saí de casa. Não andei a ler, nem a ver séries novas.
Tenho uma Nintendo Switch, mas nem sequer tenho tocado nela...
Estive esssencialmente a descansar, desenhar. Tenho ali livros de desenho, mas acabei por nem tocar neles. Tenho alguns cursos Domestika, mas também não consigo me concentrar o suficiente para os seguir...

[Passar anos a dar explicações de mil e uma coisas fez-me mal... e nem é uma coisa assim tão valorizada]

Lembro-me do Capitão Archer, no princípio da série, em Star Trek:enterprise.
Convidava um membro da tripulação para almoçar/jantar, mas todos eram sempre formais com ele.
Explicador não é assim tão diferente. As pessoas tentam manter a  distância. Torna-se dificil fazer amigos.
Depois de ouvir alguns boatos (até no McDonalds!), e descobrir a origem, foi como levar com um balde de água fria (ok, ser apedrejado com gelo). Além de ser difícil, fui sabotado!

Era mais fácil quando eu era mais novo. Eu não tenho segundas intenções. Gosto de ser uma boa recordação para as pessoas (sim eu sei que já disse isto antes).

A verdade é que em todas estas fases acabei sempre sozinho.
E agora, o meu pai até tem Alzheimer.

Posso ter boas intenções... mas ninguém está para me aturar.
Isto diz-me muito mais do que possam imaginar.

E se eu mudar para más intenções? As coisas mudam?

O resto fica para amanhã... Vou ver se encontro uma imagem da Tokyo da "La casa de Papel" para desenhar.

Até amanhã. Ou até quando voltar, mas volte.
Volte sempre. A menos que também já não tenha pachorra para me aturar.

Imagens geradas por A.I.

 


Hoje em dia temos acesso a algumas ferramentas de inteligencia artificial que geram imagens baseadas na descrição fornecida pelo utilizador.

Eu tenho estado a desenhar e a gerar imagens da supergirl (Há uma razão boa e legítima ...)
De vez em quando aquilo ignora o que peço, e até gera-me raparigas com 3 pernas, 3 braços, 6 ou mais dedos em cada mão, pés onde deviam estar as mãos... eu passei a corrigir algumas imagens utilizando Gimp e Krita,

O Krita é uma agrável surpresa. Para software opensource faz muitissima coisa e corre bem nos meus raspberry pis.

Este problema com as imagens ocorre em todas as IA's que testei. Algumas recusam-se a gerar conteudos que tenham 'supergirl' na descrição. Mas como aquela 'inteligência' não é real, são faceis de enganar.

Geram de tudo, desde anime a fotorealismo. Começa a ficar a duvida: ao olhar para uma imagem, o que é que é real, e o que é que não é?

E, vamos ser realistas, qual será o impacto destas ferramentas nas vidas de quem passou a vida nas artes?


PS: A imagem, foi gerada pela A.I. DreamUp, e corrigida/modificada por mim. Corrigir/Modificar imagens é um processo didáctico.

Um dia, com a tua permissão...


Ao longo dos anos disse isto a muita gente. À excepção de celebridades, nunca desenhei ninguém sem permissão...

Comecei a desenhar retratos no secundário. A capa do meu caderno de Matemática no 12° ano, era a minha cara, com orelhas de Mr. Spock. 

Houve anos em que não desenhei ninguém. 

A dar explicações, nunca tirei fotos com ex-alunos. Na verdade, receava que se fossem vistos comigo em alguma rede social, algum imbecil os prejudicasse. O receio não é infundado, conheci e conheço muita gente capaz disso. 

Então, a algumas pessoas, pedia autorização para as desenhar, mas nunca partilhei nem vou partilhar esses desenhos nas redes  sociais.

Os retratos que estão no meu DeviantArt, são de celebridades.

Alguns estão melhores que outros. É um hobby, não algo que eu faça profissionalmente.

Para ser honesto, tirando celebridades, até hoje, só desenhei pessoas que eu gostaria de conseguir manter na minha vida...



Roses are... what?


 Esta fez-me rir...

Ah. Eu sabia!


 Eu não sou muito fã daquelas frases que aparecem nas redes sociais com a imagem de uma celebridade no fundo. Em várias delas, a celebridade não tem nada a ver com o texto.
E quanto a 'verdades absolutas'...

Bem...

Será mesmo que as há?

O facto de as estatísticas deste blog não mostrarem uma única pessoa de Portugal a visitar isto, incomoda-me um bocado.
Mostra-me que estou mesmo sozinho.

Sim, eu acredito mesmo que toda a gente usa vpn's e proxies (Sarcasmo, para quem sabe o que é ).


Não, CP não é isso. É o meu nome!


 Estão a brincar?

Obrigado Meta, por terem-me dado cabo do negócio...

Deve ser um sinal divino para me dedicar a outra coisa.

Note-se que se eu tirar os espaços aquilo não aparece.
Associar cegamente tudo o que seja CP a 'Child Pornography' é simplesmente estúpido. Ali CP não é pornografia, ali...

CP é o meu nome: Carlos Paulo!

E ninguém criminaliza os idiotas que decidiram que CP só significa uma coisa?

Engano que afinal é verdade

Entraram mensagens!
Ah...
Publicidade do Continente.
Pedidos de explicações.(????)
e spam.


Estava à procura de outra coisa em imagens antigas. Cliquei nesta por engano...
Pode ficar.

Não é mentira.

Estou vivo?

 Perdoe-me a pergunta, mas, o leitor tem noção se, no momento em que está a ler isto, ou se no momento em que isto foi publicado, se eu estou vivo?

A pergunta não está feita por acaso. Recentemente li um texto, escrito por uma jovem. Pesquisei-a na Internet.
Faleceu. Há algum tempo...
Não quero dar detalhes, não são para aqui chamados.

Eu não escrevi isto hoje, no dia 28 de Agosto. Escrevi isto há muito tempo. Posso ter morrido antes disto ter sido publicado. Você que está a ler isto, eu tenho a certeza que está vivo(a).

Sabe, pode comentar os posts deste blog. Não precisa de se identificar, nem de usar o seu nome verdadeiro. Pode usar um nickname...

Mostre-me que escrevo para pessoas e não apenas para o arquivo da Internet.

Ah! Ok, se não sabe ler está desculpado (a).

Eu, e superman

 Se não estou enganado, vocês estão a ler isto no dia 27 de Agosto, mas eu estou a escrever isto muito (muito) antes. Garanto que até eu estou curioso sobre o que ando a fazer.

Enquanto escrevo, estão a re-passar 'Superman returns' num dos canais a que tenho acesso.

Eu compreendo o que tentaram fazer com o filme, não era uma ideia assim tão má, mas o filme acabou a ser um insucesso na bilheteira.

Parece-me que Superman nem sempre é um personagem assim tão fácil de escrever e realizar por forma a manter a história cativante e o público interessado.
Aos anos que ele já existe, já fizeram muita coisa.
Já vi varias versões que não me chamaram muito a atenção, e outras que, sinceramente não gostei.

Aquela que para mim ainda é a melhor, é a do universo DCAU.
E curiosamente, só fui apresentado a ela porque estive hospitalizado quando passou na RTP.

Com quantas pessoas posso eu conversar sobre o DCAU num café?
Bem, já sabem a resposta pelos posts anteriores.


Como já ando nos blogues há perto de 20 anos, já estourei o limite de imagens que tenho na minha conta google. Portanto, vou reaproveitando imagens de posts antigos de blogs que até podem já estar removidos da internet, e apagando outras para obter espaço...

É estranha esta fase da vida. 

Sabem? Desde que larguei explicações, todos os meus valores de pressão arterial, glicemia, etc... voltaram a valores normais. Aquilo estava a fazer-me mesmo mal.
Sinto-me super. Superman.
Mas preciso de um emprego.

Sejam humanos.

 


Anda por aí um movimento, a incentivar que as pessoas se afastem das pessoas que estão em baixo.
Incluindo TED talks tóxicas... nunca esperei ver uma coisa dessas! Passei a ter cuidado com as que partilho.
Claro que eu me lembro da mãe do Tony Soprano, mulher terrível, mas é uma personagem de ficção.

A vida não é um mar de rosas. Tem altos e baixos. Deixar pessoas que estão em baixo sozinhas, costuma acabar mal.

Eu tive vários alunos a passar momentos terríveis, não me metia na vida deles, porque também não gosto que se metam na minha.
Ás vezes contavam-me o que se passava, nem sempre conseguia ajudá-los, mas às vezes, só ouvir já era um tipo de apoio.

Afastar-se de pessoas que foram empurradas para baixo, é não ser humano. Não sejam idiotas. (Sim, empurradas, ninguém vai para lá de propósito)

De vez em quando pode aparecer alguém que só queira atenção, mas tenham noção que as pessoas, em geral, não fingem estar mal. Elas fingem estar bem.

Dito isto, e tendo em conta a actual falta de professores, tenham noção que muito idiota além de não servir para o cargo, consegue estragar a vida de muitos jovens (mesmo!). 

 Ás vezes é preferível não haver professor.
Não deixem qualquer um chegar ao cargo!

Eu próprio tive alguns, que continuam no activo, mas estariam bem melhor no mundo se estivessem a fazer outra coisa. 

Aliás... eu tenho algumas histórias terríveis. Algumas, nunca contei!

Certas coisas deviam dar direito a prisão. Mas nem a lei é ensinada no nosso sistema de ensino. Isso permite que muita coisa se passe e se mantenha impune.
 Não é a cultura do 'é ofensivo' que vai resolver alguma coisa. O sistema tem de mudar... 

A falta de humanidade, explica (muito bem) como cheguei aqui.


 

Música e...


Cada vez mais verdade...
Mas também, quem quer saber?

Pessoas a aturar-nos por obrigação é terrível. Não as queria nem para alunos. 
Começamos a notar, quando fazemos convites e a resposta é sempre 'não'.
Eu compreendo. Há pessoas e instituições que quero longe da minha vida.

É natural haver quem pense o mesmo de mim, se bem que, no meu caso, eu não faço mal a uma mosca.

A certa altura deixei de fazer convites, e eles também deixaram de entrar.  Deixei de enviar mensagens, e elas deixaram de entrar.
E assim, confirmei a realidade em que vivo.
Quando só se recebem mensagens de trabalho e nem sequer uma piada ou um meme de colegas é sinal de que, ... bem ok, se eu não tinha colegas, receber disso seria esquizofrenia. Ainda bem então!


Sobraram a música... 

Qual spotify, qual quê? A vantagem de se ter uma máquina do tempo, é que vou ter acesso ao winamp de há 20 anos até eu morrer, (daqui a uns milénios... )

Também sobraram os livros.
Gostaria de um dia conseguir publicar um. Só que pela quantidade de leitores dos meus blogs, não prevejo muito sucesso.

A nuvem...

 Esta história da 'nuvem' mudou um bocado a minha vida. Tenho pastas 'na nuvem' partilhadas entre os meus tablets, telemovel, computadores, raspberry pis. Não uso a sincronização que a microsoft pretende, até porque não uso Windows. 

Pastas com documentos, programas, até memes e piadas... acessíveis (e partilháveis) em qualquer sítio, a qualquer hora. Uma foto tirada com o telemovel está logo acessivel em qualquer máquina que eu use. É prático, útil e partilhável. 

(A foto é de 2017, uma das minhas muitas engenhocas, um arquivo de programas de calculadoras, seleccionando o programa, viamos o programa a correr no ecrã da calculadora, no pc)

'Acabou-se' o perder documentos porque um disco morreu.
Não, não é bem assim. Eu tenho muitos terabytes de dados. Em particular gravações vídeo, feitas com a minha camara digital, que estão duplicadas em discos externos.

Hum... Estou curioso. Que farei a seguir na vida?



Ao fugir para Siracusa...


 E quando se encontram erros feios nos cartazes de regresso às aulas da FNAC? Ninguém que perceba de arte e Matemática revê estas coisas antes de serem aprovadas?

Alguém tem mesmo de regressar às aulas.


Actualizado 27 Agosto:

Estatísticas...

Tenho isto sobre as visitas a este blog.

 Tradução: Estou a ser visitado por bots, pessoal com vpn's, proxies, ou pessoal perdido.

Devia ser normal não falar de...

Eu não sou de usar o meu blog para mandar indirectas a ninguém em específico, mas hoje, pela primeira vez desde sempre, abro uma excepção.


 Não falar de coisas sobre as quais não temos opinião, ou sobre as quais não estamos devidamente informados chama-se bom senso.

Eu não sou uma figura pública, nem influencer. Então porque é que há imbecis (eu posso chamar coisas piores) que insistem em falar explícitamente de mim nas suas aulas, e pior, transmitir opiniões erradas, e que nada valem a turmas cheias de desconhecidos? Sabem ou sequer imaginam quais as consequências disso? Os problemas que me arranjam?

Eu não admito a alguém que não tenha estado na minha pele o direito a emitir uma única opinião sobre decisões que foram minhas e só minhas... muito menos a uma sala cheia de desconhecidos.
Se não consegue, consulte um psiquiatra, porque esse tipo de "pancada" já é doença.

Sabem, tirando spammers, eu até bloqueei pouca gente na vida.
 Mas todos os bloqueados mereceram...



Isto é tudo muito bonito... mas eu vivo no mundo real


 "Está sempre disponível" - ... sei por experiência própria que isto é má ideia.

"Cria proximidade" - ...

Na teoria isto é tudo muito bonito. Na prática as coisas não são bem assim, às vezes a receita explode-nos na cara.

Vamos lá explicar isto outra forma, seguindo uma receita, os vossos bolos acertam sempre?

Criar proximidade com quem nos vê apenas como uma ferramenta e não uma pessoa?


Prendas & aniversários

    Na data que escrevo isto (que não coincide com a de publicação), tenho ali a notificação do aniversário de uma prima, que já faleceu há uns anos.

Há dias deixei esta mensagem no facebook.


    Ao longo dos anos ofereci algumas prendas a ex-alunos... Desde borlas a alguns dos que tiravam 20s , a desenhos, livros, e programas de calculadora a outros .
As borlas aos 20s eram uma forma de incentivar a continuação do bom trabalho.
Os programas de calculadora, não são propriamente uma grande prenda. Se mudarem de calculadora aquilo pode deixar de servir, aquilo só era útil na altura em que me aturaram, e sendo tecnologia, bem...um dia torna-se lixo.
Tenho um arquivo com 3 décadas de programas de calculadoras, mas para ser honesto, como já referi antes, não quero aquilo nas mãos de quase ninguém (nem depois de morto), portanto quem recebeu alguns, que tenha em conta que é um sinal de confiança.

Prenda é prenda, é recordação, um "não me esqueças", não uma forma de comprar (a atenção de ) ninguém... quem recebeu que faça o que quiser com ela. Não há segundas intenções.

Também recebi várias. Começando por caixas de chocolates, e até o tempo que muitos deles me aturaram, fora de explicações.
É verdade! O tempo é uma prenda, quando é dado de livre grado, quando não é, é tempo roubado e eu não gosto de roubar tempo a ninguém.

"Não me esqueças"...

As únicas pessoas com quem eu lidava regularmente são alunos, e esses vêm e vão. Portanto, querem saber quantas pessoas ficaram na minha vida desde ...2011?

Um número negativo [Olhem para o inicio deste texto, as pessoas morrem...], tirando as que que morrem, há as que escolhem propositadamente se afastar e não voltar a ter contacto  [ devo ser um chato insuportável :) - ok, sou matemático, o lugar dos chatos, é "nem nos chats" ].

Deixando de dar explicações, o número deve continuar negativo, mas, sabe-se lá o que acontece no meu próximo rumo.

Eh, eu agradeço que continuem a presentear-me com a vossa presença aqui no blog.

O último 20


Olá. tiveram saudades minhas? Não mintam... eu sei que não.

Todos os anos tenho alunos a tirar 20s, pelo menos 1. Perdão, tive.
Fora esses, há notas tipo 16s e mesmo 9.5s que são como se fossem 20s, por causa de todo o trabalho, história e esforços envolvidos.
Sempre que olho para uma nota, não vejo um número, vejo uma história.
Comparar notas afinal, não é assim tão linear.
Dois alunos podem ter tido um 20 e o outro 18, e o aluno de 18 estar muito mais à vontade na matéria, ainda saber aquilo 10 anos depois e o de 20 já não se lembrar de nada três meses depois. 

Sem exagero. Conheci situações destas.
Há alunos que são verdadeiras máquinas de fazer cadeiras. Decoram definições, teoremas, demonstrações, métodos de resolver problemas.. e esquecem tudo assim que a cadeira está feita.

Faz-me alguma impressão. Alguns deles apetecia-me fiscalizá-los na altura das provas. Ver ser há cábulas por ali. Aquela amnésia pós cadeira faz-me confusão. Vamos sobrecarregar os alunos com trabalhos para tirar isso a limpo? Não, sou contra isso. Mas se calhar as orais para defesa de nota não são má ideia...

Mas o último 20,  deste ano (e provavelmente da minha vida), o meu último aluno a tirar 20, foi o de um aluno que me aturou 3 anos no secundário. E tirou 20 no exame nacional. Aquele 20, mais do que uma nota, é o fruto dos 3 anos de trabalho... 3 anos de histórias. E garanto que 3 meses depois ele ainda se lembra do que aprendeu.




PS: Durante a tarde de hoje fui informado que todos os meus explicandos de Matemática A, 12º ano do ano lectivo 2023/24 entraram no ensino superior, na primeira opção. Parabéns a todos. Mereceram.

'Férias'


Não vamos falar de mensagens. Este deve ser o primeiro texto não agendado deste blog, desde o primeiro post. 
As minhas 'férias' resumem-se a

  • caçar pokémons (Pokémon Go)
  • Escrever nos meus blogs (nomeadamente este e o ZonaExacta)
  • Fazer desenhos e uploads de desenhos para a minha conta DeviantArt
  • Uma outra coisa que faço sozinho, mas não vou divulgar.
  • Sacar memes para uma pasta (para quê, vou manter segredo).

Não, eu não saio com amigos.
(Até porque dificilmente atribuo o título 'amigo' a alguém, o mais próximo que tenho são ex-alunos e ex-colegas.)

Pokémon Go, supostamente é um jogo social. Na verdade jogo sozinho e... neste momento, só recebo prendas de desconhecidos.

Ontem à noite programei um hack no meu blog ZonaExacta .
O título do blog passou a ser uma imagem aleatória.
Um pouco como a segunda versão deste blog.

Por falar nisso, já leu algum dos meus únicos posts (até agora) deste ano por lá?

Desenhos numa calculadora

Uma fórmula para as coordenadas do foco de uma parábola

Ainda acham mesmo que eu não preciso de mudar de vida?


PS: a animação é para me lembrar a arranjar pachorra para actualizar a minha conta geogebra...

Não sejam estranhos... não sejam silenciosos.


 (Garanto que há mais mensagens agendadas, mas, vou dar-vos tempo para 'quebrar' o silêncio... não há posts antes de sábado)

Escrever não é assim tão terapeutico. Não é muito diferente de um monólogo, de falar sozinho.


Entretanto, enquanto vocês não dizem nada, eu vou treinando o meu talento digital...


PS:
  1. Há uns menus no topo do blog...
  2. Eu suspeito que este blog só está a ser monitorizado por bots (adsense & outros para juntar páginas às bases de dados dos motores de busca)

    Ouch! Nem o Adsense acha este blog interessante!

  3. Honestamente, tirando pedidos de explicações... eu não recebo muitas mensagens.
  4. ... Se até Sábado eu tiver recebido mais de 0 mensagens, eu aviso.

Uma questão de ovos...


Eu gosto dos vídeos "Isto é Matemática". Não tem nada a ver com conhecer e ter trabalhado com o Rogério Martins (que é uma excelente pessoa, uma das melhores pessoas que já conheci!).

Há vários anos ofereci um desenho a uma ex-aluna. 
Tinha a legenda "És uma pessoa e não um robot" (não mostro... o desenho é dela).
A sobrecarga de trabalho que alguns alunos têm não é saudável.
(Uma vez disse na cara a uma professora: "Sabe? Eu tenho outras cadeiras."  )
Para além da vida académica, os alunos devem poder distrair-se com outras coisas. Distribuir o tempo entre várias actividades (quem diz os alunos, na verdade, diz qualquer profissão).
Eu, mais do que uma vez cheguei a ser castigado... por ter ido parar ao hospital, ou ao médico.
No ano lectivo 1998/1999, com a greve dos médicos, a minha situação tornou-se bem complicada, porque fugia completamente ao meu controlo.

Nos anos 2008/2009, 2010/2011, passei por situações que não lembram ao diabo (estão descritas em versões anteriores deste blog, e não me apetece ser repetitivo). Ao procurar novos rumos, vou blindado...
Se calhar, um dia publico um livro autobiográfico "Carlos Paulices". Not. Ninguém está para me aturar, quanto fará para me ler.

Portanto até o direito a ter problemas de saúde, para alguns professores, é nulo.

Esta história é um mimo.
Houve um ano lectivo em que a única vez que saí foi para um almoço de estudantes de Matemática a 1 de Dezembro(feriado nacional). Essa saída, acabou publicada no facebook (não por mim),
Bem... Vocês acreditam que tive um imbecil a dar-me uma valente descasca? Atenção: quem me criticou não está no meu facebook.

Quando eu vejo ex-explicandos e ex-alunos a publicar as saídas, férias, etc, ponho um like, não critico, e até sou capaz de os felicitar ou mandar uma piada.
(Agora são todos ex-explicandos... já não dou mais explicações)
Eu sempre tentei ter e manter boas relações com todos os ex-explicandos, principalmente aqueles que me aturaram mais tempo. Nem sempre consegui. (...)
Isto de aturar os mais velhos...

Gostava que alguns tivessem seguido alguns dos meus conselhos. (Conselhos não são ordens)

Espero ao menos que distribuam sempre o seu tempo por várias actividades, entre as quais, distracções (sem exageros), e que não tenham problemas em mandar para um lugar, quem se opuser...



Sozinho

Por várias vezes na vida tive noção do que é estar só, mesmo só.
Desde estar internado sozinho num hospital, num quarto isolado, sem visitas, a estar em situações que não lembram ao diabo, e a não ter uma única pessoa a defender-me.
Há muitos anos que passou a ser habitual.
Já tive de lutar por coisas a que deveria ter direito automaticamente.
Situações que aos outros não acontecem, e, portanto, deixei de admitir certas tretas.

Isto só devia acontecer a más pessoas. Ás vezes até chego a perguntar-me se serei má pessoa.
O mundo não é justo, e aprendi isso bem cedo.
Se não é com elas, as pessoas não sabem, nem querem saber, e esta falta de empatia incomoda-me.
(É por isso que a algumas pessoas eu digo "para ti, vou arranjar sempre tempo", não quero que ninguém passe por isto)

Estando sozinho, sou um alvo fácil, as pessoas inventam e espalham histórias, bem longe da verdade, que mais cedo ou mais tarde complicam-me a vida.
Ás vezes descubro sem querer, mas fico calado, finjo desconhecer... é um trunfo que pode ser útil.
Outras vezes, alunos e ex-alunos contavam-me.
Percebi que a verdade é algo que não interessa, eu sou o elo mais fraco. Mas porquê? 

Há vários meses quando disse a uma das minhas irmãs que ia largar as explicações, disse-lhe:
"Tu vais trabalhar, ao menos tens colegas.
Eu, dou explicações. Os alunos vêm, vão, e desaparecem. Depois nem bom dia, boa tarde, nem sequer uma mensagem. Não tenho colegas, só mensagens...no telemóvel, no facebook, quando tenho."
Eu dou um exemplo bem simples... sabem quantos ex-alunos me mandam mensagem de aniversário? 1.
Quantos ex-colegas? 1.
... Vamos ficar por aqui. E eventualmente um dia esses 1s podem passar a zeros...

Eu desactivei a informação das redes sociais, de propósito. Não preciso que quem esqueceu que eu existo, e na verdade não sabe nem quer saber nem de mim nem do meu aniversário me dê parabéns por estar a envelhecer.
Á custa disso recebo bem poucas mensagens (e prendas) de aniversário.

Se é duro? É! Mas uma pessoa habitua-se. 
Se vou dizer isto a alguém? As pessoas são estranhas, ainda pensam que é alguma forma de manipulação ou o que seja . Não é, mas ...(já ouvi tanta trampa sobre mim, que acho que ou andam a confundir-me com alguém ou têm imaginação bem fértil). 
Não quero nem vou obrigar ninguém a aturar-me. Tenho um blog. Lê quem quiser.
Fala comigo quem quiser. Não obrigo.

Nota: há aniversários de pessoas que eu perdi as datas porque... bem, já perdi dois telemoveis, antes de inventarem isto de os dados ficarem gravados online. Um foi-me roubado, e o outro desapareceu numa viagem de autocarro, com isso perdi contactos, datas, e até alguns arquivos. Para meu azar, até os backups desapareceram.

Ia continuar nesta vida? Sobrecarregado de trabalho, a estragar o resto da minha saúde, por dinheiro? Explicadores há muitos. Não faço falta.
Honestamente, viver debaixo de uma ponte já não me parece assim tão mau.

Venham os novos rumos...



"Detox" (4) : Sync Me

Há uns anos passei a receber chamadas "spam", chamadas do Barclays's a tentar vender-me cartões de crédito, e outras coisas do mesmo género, ou piores.
Sempre que eu perguntava onde arranjaram o meu número, desviavam a conversa... Educadamente eu arranjava forma de não estar nas condições aceitáveis lá para o negócio deles e desligava.
Mas a quantidade de chamadas era anormal. Comecei a bloquear números.
Instalei uma app, para identificar quem me chamava, antes de atender, o "Sync Me".
Deu para começar a distinguir spam de pessoas com pedidos de explicações.

Eu compreendo que estão apenas a fazer o seu trabalho... mas também peço que compreendam, que estavam a atrapalhar-me.
Eu não sei eles, mas eu, não gosto de fazer ninguém perder tempo nem de sentir que as pessoas estão a fazer um sacrifício para me aturar...

No entanto, o mundo não é um mar de rosas...

https://www.wondercom.pt/2022/07/29/sync-me-no-thanks/


A verdade é: quero lá saber. Deu-me paz por algum tempo.

A ditadura Meta...

      Há cerca de dois meses que ando a pedir para mudarem a minha página do facebook, de 

 para 


Mas o facebook até agora, nem me deixa mudar, nem muda, nem me respondeu.
Tal como ignorou s meus protestos quando classificaram unilateralmente tudo o que envolva a sigla CP de "pornografia infantil" e com isso deu-me uma valente cacetada no negócio... (CPMath Explicações)

[A CP, comboios de Portugal, tem o mesmo problema ]

Estão à espera que eu pague uma mensalidade de 16€/Mês para me atenderem?
Isso tem um nome: extorção.
Não é pelo preço, é porque quando abri a minha conta facebook, garantiram-me que a minha conta iria ser sempre gratuita.

A Meta (empresa dona do facebook) é neste momento uma ditadora informática.  Ignorar as pessoas  é rude e inaceitável. 
Ainda é bem pior depois de decidirem classificar a minha página de explicações como pornografia infantil.
 (Depois deste tempo todo, até exijo ser indemnizado)

Ainda virá o dia em que boicotarei todos os serviços Meta. Nem Whatsapp, nem facebook, nem qualquer coisa onde estejam metidos.
A partir desse dia
vou estar contactável apenas por telemóvel e email.


PS: Este blog tem mais visitas diárias do que os meus outros blogs, e eu não faço publicidade dele. Quem é que anda a ler isto?

Papergirl



Eu gostei do filme curto Paperman de 2012 (está abaixo deste parágrafo).
Não só pela tecnologia envolvida, mas por mostrar que ainda se conseguem contar histórias sem abrir a boca ou sem escrever texto...



Curiosidade: os personagens têm nomes, George e Meg.

PS: Eu sei que o blog se chama "Carlos Paulices no século XXI: Novos rumos", (fui eu que lhe dei o nome), mas garanto que não é aqui que vão descobrir os tais novos rumos. Isso eu só revelo a quem eu quiser, se estiver mesmo interessado(a), e se for alguém da minha confiança...

The book isn't closed


 

"Detox" (3)

Há quem não perceba que quando eu não atendo uma chamada é porque estou ocupado, ou porque deixei o smartphone ficar sem bateria. Normalmente se estou ocupado até deixo o bicho em "modo de avião".
Só que... Existe uma coisa chamada voicemail!
Quando eu não atendo, ao que parece, algumas pessoas não desligam a chamada, e o que se segue fica gravado no voicemail.

Hoje tive o vocemail a ligar-me a avisar-me que tinha várias mensagens para ouvir. 

Bem...

Eu preferia não ter ouvido isto.
Vou passar a ter o telemóvel desligado mais vezes.

Ao se sentir...


 É uma boa sugestão. Aliás... É bom senso.

In the mess hall, Harry Kim suggests to Tom Paris they should have invited the captain to join them. Paris, however, believes ensigns don't invite captains to sit down; captains want respect, not courtesy, and they most certainly don't want to get chummy with lower ranks. Harry thinks that line of thinking is a touch outdated.

(fonte:https://www.startrek.com/en-un/news/voyager-harry-kim-tom-paris-friendship )

Ás vezes, só ás vezes, as pessoas são evitadas sem razões válidas.
Lembro-me daquele episódio. A capitã Janeway (a personagem) também é gente, e até era bem sociável.

Outras vezes, bem... com a idade passamos a ser uns chatos e pouca gente está para nos aturar.


Sim, mais vale só, que mal acompanhado...

A calculadora

    Nesta semana, um ex-explicando regressou à Madeira e convidou-me para um café.
Perguntou-me se eu tinha mesmo largado as explicações.
Respondi que sim, e ele então pediu-me que lhe reinstalasse na calculadora alguns dos meus programas que lhe passei quando teve explicações.

Ainda me peguntou se voltando a estudar daqui a uns anos, se lhe daria explicações. Eu olhei para ele... 'Essa fase acabou, vou dedicar-me a outra coisa qualquer.'

Aquela calculadora (uma Casio CG50) estava 'limpa'. Demasiado limpa. Nem sequer várias aplicações pré-instaladas de fábrica (gráficos 3D, Tabela Periódica, Geometria, conversão) estavam ali. 
Perguntei se tinha sido feito reset durante o exame nacional. Ele respondeu que não, que tudo estava lá durante os seus tempos de estudante universitário.
Actualizei o sistema (agora há um icone 'distribuições'), reinstalei os (meus) programas.


Ainda lhe disse como fazer um backup. Muitos daqueles programas ele não encontra em mais lado nenhum. Eu nunca os passaria para colegas de Matemática, nem sequer a alunos de cursos de Matemática.

Até porque eventualmente um dia eu deixo de estar disponível...

Estranho esta calculadora ter levado uma limpeza total. Estar muito tempo sem pilhas limpa a 'memória de armazenamento'? Aquilo é um chip flash, tipo uma pen. Uma pen não se apaga sem motivo. Ou será que se apaga?

Façam backups. Embora eu normalmente até concorde com partilha, excepcionalmente, neste caso... só quero os meus programas com pessoas da minha confiança, e ninguém mais.

 Ao longo dos anos percebi, que 'merecer'... pouca gente merece.

(Sim... eu aceito convites de ex-alunos)


Antes louco que imbecil

 

Dedicado a todos os imbecis que conheci na vida.
(Eu até dava nomes, mas depois fechavam-me o blog) :)

Sometimes...

 

...Mas cuidado! Nem todos os que ouvem são de confiança.

(Des)respeito

Há 10 anos eu dava explicações numa IPSS. 
Um belo dia, de repente, abriram-me a sala a meio de uma explicação, disseram-me que aquela explicação não estava marcada. Aparentemente tinham marcado outra coisa qualquer,com imensa gente, na minha sala.

Eu respondi que aquela explicação estava marcada e aquele sempre tinha sido o meu horário.
A funcionária, cometeu um erro e em vez de o assumir atirou-o para cima de mim, à frente daquela gente toda.
Eu entreguei o livro de sumários e disse que não voltava a trabalhar com eles (e não voltei).

Passadas umas semanas o presidente dessa IPSS marcou reunião comigo. Lá me pediu desculpa pela situação.
Eu sei que ele estava convencido do que dizia... O que percebi é que ele não fazia ideia nenhuma do que eu fazia, e queria 'à força' que eu voltasse na hora.

Não obrigado: eu nunca cedo a pressões para decidir em cima da hora. Certas coisas devem ser bem pensadas.
Eu há muito tempo que sei perfeitamente que este tipo de desrespeito quando acontece uma vez, repete-se, porque as pessoas não mudam sem um valente susto que as force a mudar.
Não voltei.

Cuidado com o que admitem. Estão a ensinar as pessoas como devem vos tratar.

 [Ás vezes eu próprio devia recordar-me disto...]